A IGREJA

R. Jose Virgilio da Silva, 392 Vila Jundiai - Mogi das Cruzes - SP

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Informativo 99 - Dezembro de 2010


O ano de 2010 já está no fim, como passa rápido, não?
Este ano tivemos muitos acontecimentos. Os 100 anos de Fundação da Associação Feminina; o concurso de koteki; em setembro a posse do segundo condutor; e o concurso de teatro realizado em outubro. E também tivemos vários treinos do coral para no ano que vem apresentarmos na comemoração dos 60 anos de fundação do Dendotyo na qual iremos receber a visita do Shimbashira-sama e sua esposa.
No dia 26 de outubro do ano 173 R.D. na grande cerimônia de outubro, o Shimbashira-sama disse: “O desejo de Deus-Parens é salvar todas as pessoas do mundo sem exceção e verem desfrutar a vida plena de alegria. Para seguir este caminho, é necessário que o espírito esteja de acordo com os nossos pais, ter o sentimento de querer ajudar o próximo e procurar atingir a vida plena de alegria”. “A graça por estarmos sendo vivificados diariamente é tão grande, que por mais que agradeçamos, não é o bastante. Esse sentimento de felicidade deve ser expresso na forma de hinokishin, divulgação e na salvação do próximo. Gostaria que firmassem o coração como se estivessem voltando para o dia da Origem deste caminho e resgatar a fé do verdadeiro ensinamento para que possam corresponder ao desejo de Deus.

Episódios da vida de Oyassama n. 144
A razão que alcança o céu
Do dia 24 de março a 5 de abril de 1884, Oyassama passou por um sacrifício no Presídio de Nara e, nessa ocasião, Tyussaburo Koda também foi detido por 10 dias. Nesse período, o carcereiro ordenou a Koda que limpasse a privada. Terminada a limpeza, voltou junto a Oyassama, que
lhe perguntou:
“Koda, como se sentiu ao ser trazido a um lugar como este e obrigado a limpar uma privada suja?”
“Que me obriguem a fazer o que for, se pensar que estou servindo a Deus é realmente excelente”, — respondeu Koda. Então, ela explicou:
“Isso mesmo. Quão penoso e desagradável seja o trabalho, se fizer julgando-o excelente, esta razão alcançará o céu. A razão aceita por Deus será transformada excelentemente em virtude. No entanto, mesmo que faça trabalhos difíceis e cansativos, se fizer queixando-se: ‘ah! que penoso!’, ‘ah! que desagradável!’, a razão da insatisfação alcançará o céu.”


Suporte do coração
Gostar do que não gosta
Os médicos sempre chamam a nossa atenção falando para não abusar de coisas salgadas, pois a pressão está muito alta. Logo eu que gosto tanto de coisa salgada.
Falam para evitar doces, pois a glicose está muito alta. Logo eu que gosto de doce.
Falam para evitar bebida alcoólica para não irritar o fígado. As coisas que gostamos, faz mal ao nosso corpo e as coisas que não gostamos fazem bem.
O nosso coração é a mesma coisa. Se não cuidarmos, o coração ficará ambicioso, cheio de raiva, orgulhoso e preguiçoso estragando a nossa vida.
Seria bom nos sacrificarmos um pouco pelos outros, fazendo as coisas que não gostamos como trabalhar sem pensar na recompensa e sempre agradecer a Deus. Com certeza a vida mudará para melhor.

Momentos da apresentação do Teatro







Informativo 98 - Novembro de 2010


No dia 31 de outubro foi realizado no Tenri kaikan, o shonentaikai (concurso de teatro). Várias regionais de São Paulo se reuniram neste dia para apresentarem um capítulo relacionado aos episódios da vida de Oyassama. Cada equipe deveria ter membros de até 15 anos, com uma apresentação de aproximadamente 15 minutos.
A equipe do Alto Tiête apresentou a peça “A pedra de 5 cores – espírito sincero”. Havia a necessidade de demonstrar a época dos tempos de Oyassama. Foi montado um enorme painel de fundo, várias casas com telhados, e até uma ponte, tudo isso em menos de um mês. Por isso, quase todas as noites os encarregados vieram à igreja fazer o hinokishin. E também a preparação do figurino, do cabelo dos participantes, tudo isso foi um grande trabalho. Mas graças ao esforço de todos, foi uma belíssima apresentação. Para o transporte dos materiais a serem usados na peça, foi emprestado um caminhão da família Nakamura.
Após as apresentações das peças, houve uma apresentação de dança de rua da equipe de Suzano, com 10 membros. Depois a Igreja Taimo fez uma apresentação de Taiko. Após todas estas apresentações, era o momento da premiação, e a equipe do Alto Tiête ganhou a tão esperada medalha de Ouro. Viva! Viva!

A peça se resume em:
Em algum lugar de Yamato, havia uma moça muito bonita. Um dia uma bactéria fez com que a filha perdesse a visão completamente.
A família, muito preocupada, consultou vários médicos, curandeiros e templos. Porém de nada adiantava.
Nessa mesma época, o pai ouviu ouviu falar de Oyassama que curava qualquer doença. Então resolveram consultá-la.
Chegando à residência de Oyassama, fez o pedido:
“Por favor, faça com que a minha filha volte a enxergar!”
Então Oyassama disse:
“Vá até aquele riacho e me traga uma pedra de cinco cores.”
O pai, achando tal pedido absurdo para uma pessoa que não enxergava, disse:
“Isso é impossível para a minha filha!”
E Oyassama:
“Ah sim! Então voltem amanhã.”
Os dois então voltaram para casa e no dia seguinte voltaram a residência de Oyassama. Porém as palavras de Oyassama eram as mesmas e o pai recusou novamente o pedido. Oyassama, com muita paciência, pediu para que voltassem no dia seguinte.
Isso se repetiu por várias vezes e o pai começou a achar que ela era realmente louca como as pessoas diziam e sentia-se um tolo ao acreditar que Oyassama poderia curar a sua filha.
Um dia, resolveu mandar o seu serviçal no seu lugar com a esperança de que a resposta pudesse ser diferente. Oyassama fez o mesmo pedido, porém desta vez, a filha firmou o seu espírito e resolveu ir até o riacho procurar a pedra. Depois de horas de procura, sente uma pedra diferente. Quando a retira da água, os seus olhos se abrem e recebe a graça de poder enxergar novamente.
Então, Oyassama disse a Ito:
“Por ter atendido um pedido impossível de ser realizado, é que Deus atendeu o seu pedido também impossível de ser realizado.”

Suporte do coração

Alegria futura

Uma senhora me ensinou:
“Quando for oferecer uma flor para alguém, é melhor que seja um botão, do que uma florida. Para que a alegria não fique somente neste momento, e sim prorrogado para depois.”
Tem razão pensei. A flor já desabrochada é exuberante para os olhos naquele momento, mas não existe a alegria do desabrochar.
Se for um botão, teremos a ansiosa alegria de ver florindo. Portanto não há necessidade de se preocupar e ficar comparando com inveja desta ou daquela pessoa, falando que a sua flor nunca desabrocha (não tem merecimento).
É um botão que recebemos de presente de Deus Parens.
Não seria ideal passar os dias pensando na alegria que está por vir?