Muito bom dia a todos.
Hoje gostaria de comentar sobre o episódio 140, que tem o título: Muito Obrigada!
Kyuhei
Kontani foi curado da cegueira e regressou pela primeira vez a Jiba para fazer o agradecimento. Na
manhã do dia 16 de fevereiro de 1884, juntamente com a sua esposa Take, foram
levados por Koemon Murata à presença de Oyassama.
Nessa ocasião, Take fez uma oferenda, envolvida em papel. Então, Oyassama disse:
“Você
é a Take da Região de Banshu?”
E
recebeu a oferenda agradecendo:
“Muito
obrigada!”
Anos depois, Take comentou o seguinte: “Se eu soubesse que ela ficaria tão contente naquela ocasião, deveria ter feito muito mais.”
Oyassama sempre agradecia carinhosamente as oferendas feitas pelas pessoas. Nós também devemos ter a mesma atitude.
Eu
passei por uma experiência parecida quando fui convidado para realizar uma
atividade no nordeste, depois de realizada, o condutor ficou tão contente, que
eu pensei exatamente como a Take, “deveria ter feito muito mais”. Então
coloquei isso no meu coração, e numa outra oportunidade, quando fui convidado
para realizar uma atividade do Shonenkai na Colômbia, não perdi a oportunidade
de dar o meu máximo, inclusive ficando até altas horas da noite preparando as
atividades do dia seguinte. Como por exemplo, traduzindo algumas músicas para
poderem ser cantadas em espanhol.
Graças
aos episódios da vida de Oyassama, podemos colocar em prática a vida modelo,
para nos aproximarmos da vida plena de alegria e felicidade.
Mudando
um pouco de assunto, gostaria de falar um pouco sobre predestinação.
Para
atingir a Vida Plena de Alegria e Felicidade, se Deus nos programasse para que
nós não conseguíssemos fazer nenhuma má ação, só apenas boas ações, seríamos
iguais a um robô ou um boneco. Este mundo não teria nenhuma graça, nem seria
interessante se fosse assim. Por podermos fazer, tanto boas ações como más
ações, ao optarmos pelas boas ações, surge o verdadeiro valor do ser humano.
Os
seres humanos vieram agindo a seu bel prazer, vieram impregnando-se de más
predestinações, e também de boas predestinações, tudo à vontade.
Portanto,
não seria errado pensar que, relativamente, há mais más predestinações do que
boas predestinações. Porém, não é absolutamente necessário pensar nisso,
somente de forma negativa.
Talvez
há pessoas que por imaginar que por termos más predestinações, nada podemos
fazer frente ao destino já traçado.
Todos
nós temos uma predestinação, que é o caminho que vamos passar, por termos
construído de acordo com as sementes que plantamos.
Mas,
o ensinamento de Oyassama é maravilhoso, pois nos ensina que essa má
predestinação, pode ser cortada, ou mudada através do espírito de satisfação, a
satisfação sincera. Mas, para isso, é preciso estar ciente da predestinação.
O caminho para mudar, essas más predestinações, é através do Serviço Alegre e da dedicação a Deus. Desta forma podemos mudar a vida com grande rapidez para Vida Plena de Alegria e Felicidade. Através disso, é concedida a salvação de qualquer problema. As más predestinações que cada um criou por si mesmo, as más predestinações de duas ou três gerações passadas, receberão a graça de serem cortadas por meio da satisfação sincera, sendo transformadas gradativamente em boas predestinações.
Deus-Parens a todo momento nos concede estas oportunidades de dedicação para que possamos desviar de um caminho perigoso.
Um
fato que aconteceu no mês passado, me fez refletir sobre estas oportunidades
que Deus nos concede.
No
mês de abril ou maio, a Igreja Dendotyo, com o desejo de realizar o curso de
formação espiritual de 28 dias que aconteceria em julho, fez a nomeação de
algumas pessoas para que pudessem ter a oportunidade de dedicação, transmitindo
os ensinamentos aos alunos.
Nesta
nomeação estava também o nome do meu filho para ser o responsável pelos alunos.
Voltei do Dendotyo, falei sobre a nomeação, mas não sabia qual seria a sua
resposta, pois estava trabalhando há menos de um ano, e férias seria
impensável. Como não houve a recusa de uma forma explícita por parte dele,
sugeri perguntar ao chefe o que achava.
Eu
pensei que não perguntaria ao chefe simplesmente me respondendo que não iria,
mas fiquei feliz no dia seguinte, quando me informou que perguntou ao chefe.
Pela
resposta, não foi uma negativa completa do chefe, pois o chefe comentou que
atrapalharia um pouco, mas que não negaria de deixar ir.
E
deixei para que tomasse a decisão sozinho. E como ele ainda se sentia que não
deveria se ausentar por ter menos de um ano, decidiu não ir.
Este curso do shuyokai foi em julho, no mês passado.
E
exatamente no mês de julho, aconteceu um fato que nos refletir bastante.
O
meu filho estava voltando do trabalho de bicicleta, e justamente neste dia fez
outro caminho, e neste caminho, três pessoas o abordaram e tomaram a bicicleta.
Num
outro dia, fazendo o serviço sagrado, veio a mente uma reflexão bastante
interessante. Me lembrei das palavras de Oyassama, que diz assim, “Por existir
o Tsukihi, existe este mundo; por
existir o mundo, existe cada uma das coisas; por existir cada uma das coisas,
existem os seus corpos; por existirem os seus corpos, existe a lei; embora
exista a lei, a determinação espiritual é o mais importante.
Segundo
a lei, nós estávamos fazendo a coisa correta, porque pela lei, a bicicleta é
dele. Mas embora exista a lei, a determinação espiritual é o mais importante.
Então,
comentei com o meu filho que devemos fazer a determinação espiritual.
Chegamos
a conversar também que, ao ser abordado, com certeza Deus-Parens transformou um
grande problema num pequeno problema. Pois aparentemente um deles havia
apontado algo parecido com uma arma, e neste dia, por ter pego um caminho com
mais movimento de pessoas diferente do habitual, foi abordado em frente a uma
quadra de futebol, onde os presentes perceberam uma movimentação estranha e
foram auxiliar o meu filho. E graças a isto a bolsa e o celular já haviam sido
mencionados, não foram levados.
Também
chegamos a refletir sobre o ser chamado pela igreja Dendotyo para auxiliar no
curso shuyokai de julho. Se por acaso ele tivesse forçado a barra e tivesse ido
no curso em Bauru, será que, justamente neste mês em que estaria lá, isso teria
acontecido?
Quando
comentei sobre isso com o meu filho, ele me disse que chegou a pensar nisso
também. Mas sinto que se nós estamos nos dedicando no caminho de Deus, na ajuda
mútua e na salvação, com certeza, Deus-Parens vai nos desviando das más
predestinações, e nos indicando um bom caminho.
Pensando
de outra forma, vamos supor que ele tivesse ido auxiliar no curso em Bauru. E
que lá depois de terminado a sua missão, voltasse e dissesse, “Fui mas não me
aconteceu nada de bom”. Muitas vezes pensamos que não aconteceu nada, mas isso
é porque não sabemos que Deus sempre está nos encaminhando para um bom caminho,
nos afastando de uma má predestinação.
Uma
vez a minha sogra foi escalada para auxiliar na cozinha, durante um curso, no
Dendotyo em Bauru. Enquanto estava se dirigindo ao Dendotyo, houve uma
tentativa de roubo em sua casa, onde quebraram
a chave do portão, mas nada foi levado, porque o vizinho havia chegado
exatamente naquele momento.
Ouvindo
isso, cheguei a pensar que a minha sogra desistiria de fazer o hinokishin na
cozinha para pegar o primeiro ônibus de volta. Mas para a minha surpresa, ela
estava muito tranquila, e naquela hora senti que Deus havia transformado um
pequeno problema em nada, pelo seu espírito de dedicação a Deus.
Há
pessoas que pensam da seguinte forma: “Puxa! Estou fazendo isso, aquilo, e
ainda mais que os outros, e ainda me acontece isto?”
O
que gostaria que não fosse confundido é que não fique o pensamento de que devemos
fazer os trabalhos de Deus para que não aconteçam coisas ruins. Este é um
pensamento equivocado.
Creio
que o correto seria pensar, “Por estar fazendo os trabalhos de Deus, é que os
grandes problemas são transformados em pequenos, e que os pequenos problemas
são transformados em nada”.
E
os momentos para agradecer a Deus são todos.
Quando
acontece algo grave, pois Deus está nos mostrando a nossa predestinação.
Quando
acontece algo não tão grave, pois podemos sentir que os grandes problemas foram
transformados em pequenos problemas.
Quando acontece tudo naturalmente
sem nenhum problema, pois entendemos que um pequeno problema foi transformado
em nada.