A IGREJA

R. Jose Virgilio da Silva, 392 Vila Jundiai - Mogi das Cruzes - SP

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Informativo 98 - Novembro de 2010


No dia 31 de outubro foi realizado no Tenri kaikan, o shonentaikai (concurso de teatro). Várias regionais de São Paulo se reuniram neste dia para apresentarem um capítulo relacionado aos episódios da vida de Oyassama. Cada equipe deveria ter membros de até 15 anos, com uma apresentação de aproximadamente 15 minutos.
A equipe do Alto Tiête apresentou a peça “A pedra de 5 cores – espírito sincero”. Havia a necessidade de demonstrar a época dos tempos de Oyassama. Foi montado um enorme painel de fundo, várias casas com telhados, e até uma ponte, tudo isso em menos de um mês. Por isso, quase todas as noites os encarregados vieram à igreja fazer o hinokishin. E também a preparação do figurino, do cabelo dos participantes, tudo isso foi um grande trabalho. Mas graças ao esforço de todos, foi uma belíssima apresentação. Para o transporte dos materiais a serem usados na peça, foi emprestado um caminhão da família Nakamura.
Após as apresentações das peças, houve uma apresentação de dança de rua da equipe de Suzano, com 10 membros. Depois a Igreja Taimo fez uma apresentação de Taiko. Após todas estas apresentações, era o momento da premiação, e a equipe do Alto Tiête ganhou a tão esperada medalha de Ouro. Viva! Viva!

A peça se resume em:
Em algum lugar de Yamato, havia uma moça muito bonita. Um dia uma bactéria fez com que a filha perdesse a visão completamente.
A família, muito preocupada, consultou vários médicos, curandeiros e templos. Porém de nada adiantava.
Nessa mesma época, o pai ouviu ouviu falar de Oyassama que curava qualquer doença. Então resolveram consultá-la.
Chegando à residência de Oyassama, fez o pedido:
“Por favor, faça com que a minha filha volte a enxergar!”
Então Oyassama disse:
“Vá até aquele riacho e me traga uma pedra de cinco cores.”
O pai, achando tal pedido absurdo para uma pessoa que não enxergava, disse:
“Isso é impossível para a minha filha!”
E Oyassama:
“Ah sim! Então voltem amanhã.”
Os dois então voltaram para casa e no dia seguinte voltaram a residência de Oyassama. Porém as palavras de Oyassama eram as mesmas e o pai recusou novamente o pedido. Oyassama, com muita paciência, pediu para que voltassem no dia seguinte.
Isso se repetiu por várias vezes e o pai começou a achar que ela era realmente louca como as pessoas diziam e sentia-se um tolo ao acreditar que Oyassama poderia curar a sua filha.
Um dia, resolveu mandar o seu serviçal no seu lugar com a esperança de que a resposta pudesse ser diferente. Oyassama fez o mesmo pedido, porém desta vez, a filha firmou o seu espírito e resolveu ir até o riacho procurar a pedra. Depois de horas de procura, sente uma pedra diferente. Quando a retira da água, os seus olhos se abrem e recebe a graça de poder enxergar novamente.
Então, Oyassama disse a Ito:
“Por ter atendido um pedido impossível de ser realizado, é que Deus atendeu o seu pedido também impossível de ser realizado.”

Suporte do coração

Alegria futura

Uma senhora me ensinou:
“Quando for oferecer uma flor para alguém, é melhor que seja um botão, do que uma florida. Para que a alegria não fique somente neste momento, e sim prorrogado para depois.”
Tem razão pensei. A flor já desabrochada é exuberante para os olhos naquele momento, mas não existe a alegria do desabrochar.
Se for um botão, teremos a ansiosa alegria de ver florindo. Portanto não há necessidade de se preocupar e ficar comparando com inveja desta ou daquela pessoa, falando que a sua flor nunca desabrocha (não tem merecimento).
É um botão que recebemos de presente de Deus Parens.
Não seria ideal passar os dias pensando na alegria que está por vir?