A IGREJA

R. Jose Virgilio da Silva, 392 Vila Jundiai - Mogi das Cruzes - SP

segunda-feira, 5 de março de 2012

INFORMATIVO Nº 114 - MARÇO 2012




Como os senhores têm passado nesses últimos dias de muito calor?

  
Com o fim das festas de Carnaval, do horário de verão, sinto que é um momento para o recomeço. Em abril, será realizado o concurso de koteki e o manabi da Associação Infantojuvenil. Boa Sorte a todos!!!

Após a grande cerimônia de janeiro, houve um comunicado, informando que no corrente ano haverá, pela primeira vez, uma atividade conjunta das Associações Feminina, dos Moços e Infantojuvenil.

Em relação à Associação Infantojuvenil, o Shimbashira-sama, disse o seguinte: “Este ano comemoramos os 40 anos de existência do corpo de hinokishin das crianças de até 15 anos. Em virtude disso, acredito que será uma época em que a nossa postura diária, como membro do caminho, será testada. Portanto, devemos praticar o hinokishin, e, educar as crianças para que elas cresçam e sejam praticantes dos ensinamentos.”

Aos pais também foi dito: “Se pretendem transmitir ao filho a alegria desta fé, devem, antes de tudo, criar em si próprio o espírito de dedicação única a Deus, e ter o ensinamento como base, diariamente.” Simplificando, disse-nos para não esquecermos da necessidade de evoluir espiritualmente, e retribuir o sentimento de gratidão através do hinokishin.

Na Associação Feminina, a presidente mundial desta associação, estabeleceu como plano de ação “tornar verdadeiros yobokus, tendo no espírito a intenção original de Deus”

Acrescentou que, primeiramente, deve-se dedicar sinceramente no esforço em transformar a igreja em um local que realmente possa ser chamando de igreja, e o yoboku em um yoboku de verdade, e complementou: “devemos nos dedicar como os antepassados, realizando a divulgação sem se importarem consigo mesmo, e, com intuito de evoluir além de si próprio, as pessoas que estão ao nosso redor.”

Na Associação dos Moços, foi dito pelo diretor-presidente desta associação as seguintes palavras:

“Durante a Assembleia da Associação dos Moços do ano passado, o Shimbashira-sama, nos orientou sobre a importância de se ter em mente, diariamente, o espírito de dedicação única a Deus, dizendo: “Para cultivar o espírito de dedicação única a Deus, devemos, principalmente, compreender corretamente o ensinamento, e para isso, tomar iniciativa em criar meios para discussões e estudos sobre a vida de Oyassama e sobre a caminhada dos antecessores do caminho.” “....



SUPORTE AO CORAÇÃO

Onde está o “diabo”?


“Oniwa soto! Fukuwa Uchi!” - “Demônio e má sorte para fora! Sorte na casa!”.

Esse é o grito que se ouve no setsubun que quer dizer literalmente “separar uma estação da outra”, uma forma de se despedir do inverno e comemorar a entrada da primavera jogando grãos de soja em alguém da família que tenha o signo chinês correspondente ao ano vigente.

É um ritual para expulsar a má sorte e os demônios da casa e trazer bons fluídos para a casa.

Um dia uma criança me perguntou, “ onde está o demônio”? O “demônio” é o sentimento de não saber retribuir. Antigamente as pessoas falavam muito isso.

Ao acumular essa dívida, você estará sobrecarregado de ingratidão.

1. Ser ingrato com as pessoas

2. Ser ingrato com a sociedade

3. Não ter gratidão pelos pais.

4. Não ter gratidão à Oyassama

5. Não ter gratidão aos antepassados

Vamos tomar cuidado para não acumular muitas dívidas (de gratidão) e nos tornar pessoas que saibam retribuir, deixando a “sorte” entrar em nossa casa.

 
VIDA DE OYASSAMA
 
16. FILHO À CAUSA DA MÃE


Kiku, mãe de Issaburo Massui, ficou doente e, piorando gradativamente, chegou ao estado crítico. Issaburo esperou apreensivo o alvorecer e partiu da Vila de Izu-Shitijo. Regressou à Residência percorrendo a pé cinco quilômetros e meio. Apresentado, pediu a Oyassama: “Por favor, salve minha mãe da doença.” E recebeu a seguinte resposta:

“Issaburo, apesar do seu pedido, ela não se salvará.”

Como foi dito pela própria Oyassama, conformou-se e retirou-se da sua presença, voltando para casa. Porém, vendo a mãe sofrer com a moléstia, mudou de pensamento, e o desejo de que ela seja salva de qualquer maneira tomou conta de todo o seu ser.

Assim, regressou novamente à Residência e pediu outra vez: “Por favor, mesmo que seja impossível, salve-a.” Oyassama repetiu então:


“Issaburo, lamento muito, mas ela não se salvará.”

Ao ouvir isso, conformou-se naquele momento de que não havia outro jeito. Entretanto, chegando a casa e vendo a mãe sofrer, não pôde suportar. Andou novamente com passos pesados pelo caminho de quase cinco quilômetros e meio. Quando chegou à Residência, já era noite. Foi-lhe informado que Oyassama havia se recolhido para dormir, no entanto, solicitou mais uma vez: “Sei que é impossível, mas suplico-lhe, salve-a de qualquer modo.” Então, Oyassama disse:

“O espírito do filho que se conduz à causa da mãe já sem esperança, desejando salvá-la de qualquer modo; isto é a sinceridade. Sendo sinceridade, Deus aceitará.”

Recebendo estas gratas palavras, Kiku foi salva, ganhando a vida já perdida, e pôde viver até oitenta e oito anos de idade.


INFORMATIVO Nº 113 - FEVEREIRO DE 2012


Como o tempo passa rápido. Já estamos no mês de fevereiro.


Gostaria transcrever uma parte da palestra do Primaz da Sede, feita na grande cerimônia de janeiro.

No versículo 50 da parte 14 da Escritura Divina, temos:

“Se ao menos o espírito for purificado completamente, tudo será somente prazer.”

Nós seres humanos, por sermos livres, sem percebermos, acabamos praticando atos que empoeiram nossos espíritos. Então, Oyassama, nos orientou que devemos sempre refletir e limpar essas pequenas porções de poeiras. Nas orações matutinas e noturnas, por mais que praticamos o movimento da “limpeza dos males” se não fizermos as devidas reflexões, o serviço sagrado realizado será considerado em vão.

Quando praticamos um ato com o espírito empoeirado, devemos nos desculpar, refletir sobre a referida conduta, e, com essa atitude conseguiremos espanar as poeiras do coração.

Existindo pelo menos 1 pessoa em cada família que consiga fazer esse tipo de reflexão, o lar em que vive ser tornará mais harmonioso, e, consequentemente alcançaremos a Vida Plena de Alegria e Felicidade.

Certa vez Oyassama disse ao Sr. Izou Iburi: “Sr. Izou, nesse caminho, devemos acumular virtudes, trabalhando em prol dos outros às escondidas. Por mais que uma pessoa demonstre ser muito trabalhadora na frente dos outros, mas, fica sempre falando mal de outras pessoas ou desejando coisas ruins para elas, esse espírito não será aceito por Deus Parens. Além disso, trabalhar em prol dos outros esperando que seja agradecido por isso, não existirá acúmulo de virtudes.

Ainda, Oyassama disse ao Sr. Naokiti Takai: “Alegre-se ainda mais, quando realizar trabalhos que outras pessoas não querem fazer. Esse é o espírito em que nós, desse caminho, devemos ter."

 
SUPORTE AO CORAÇÃO
 
COMO SOLICITAR



Havia uma pessoa que estava impossibilitada de se movimentar em virtude de uma fratura na coluna que sofrera, e já se encontrava sem vontade de continuar vivendo.

Ao receber uma visita, recebeu as seguintes palavras:


“Ore, mais de 6 vezes ao dia, sem falta, por uma pessoa que esteja com dificuldades, sem que ela saiba”


Esse enfermo, passou, então, a orar todos os dias pela salvação de outra pessoa, chegando a orar até 70 vezes num único dia.

Certa manhã, de repente, ficou com vontade de fazer limpeza, e à partir desse dia conseguiu se levantar.

Para entender o ocorrido, vamos imaginar 2 crianças que estão brincando, tropeçam e caem.

Uma das crianças, chora e quer que o seu amigo a ajude. A outra criança, mesmo caída, ao ver o seu amigo chorando, se levanta a todo custo para poder ajudá-lo.

Quando nasce o espírito de salvar o próximo, na verdade estamos salvando a si mesmo.

 
VIDA DE OYASSAMA
 
15. AS SEMENTES


Eram altas horas da noite de 7 de fevereiro de 1866. Oyassama já estava recolhida, no entanto ordenou:

“Retirem o vaso guardado debaixo do altar divino.”

Quando o vaso foi retirado, chamou Tyushiti Yamanaka e explicou:

“Até agora entreguei-lhe várias permissões. No entanto, dizendo apenas em palavras, não entenderá. Poderá preocupar-se pensando que terá dificuldades materiais, ao seguir o caminho de Deus. Não é preciso preocupar-se com nada. Entregarei a prova segura, segura, de que não terá dificuldades, mesmo querendo.”

Deu-lhe o vaso e ainda dirigiu-lhe estas palavras:

“Estas sementes virão a aumentar de um grão para milhões de vezes. Deverão ser cultivadas na residência de Tyushiti da Vila de Mamekoshi.”

No dia seguinte, ao agradecer, ela disse muito contente:

“Isto é o tesouro da casa, o tesouro do Caminho. Foi excelente, não?”

Como semente eterna, foram-lhe concedidas quatro sementes, juntamente com uma lista de seis shos(1) de trigo, um to(2) e dois shos de arroz, sessenta kans de moedas para despesas gerais e seis shos de saquê. Eram  invólucros de papel branco, quadrados de dois suns(3) e costurados com linhas brancas, cruzadas no meio, estando cada um deles escrito a pincel pela própria Oyassama:


“Sementes de trigo.” “Sementes de arroz.” “Despesas de medicamentos.”

“Despesas de saquê e sementes para óleo.”

Oyassama passou linhas nos invólucros, evocando várias vezes:

“Namu Tenri-Ô-no-Mikoto.”

Diz-se que as linhas não passavam quando ela não orava. Com isso, dera-lhe prova de que jamais passaria por dificuldades se trilhasse o caminho divino.

(1) Sho, unidade de volume equivalente a 1,8039 litros.

(2) To, idem 18,039 litros ou dez shos ou um décimo de koku.

(3) Sun, unidade linear de 3,0303 cm.

Nota: Sessenta kans correspondiam ao valor de dois kokus e sete tos (487 litros) de arroz, ou seja, 94.500 ienes (valor atualizado de 1975), no Japão.