A IGREJA

R. Jose Virgilio da Silva, 392 Vila Jundiai - Mogi das Cruzes - SP

quinta-feira, 12 de maio de 2022

INFORMATIVO Nº 235 - MAIO DE 2022

 

Bolo e Presentes para Oyassam

Bom dia a todos. Sejam todos bem-vindos a cerimônia mensal do mês de maio.

Hoje gostaria de comentar sobre o episódio 149, com o título “Tendo a Hora do Coelho Como Sinal”

Durante o regresso a Jiba no outono de 1884, quando Unossuke Tossa estava na hospedaria de Tsurukiti Fukui, alguém bateu violentamente a porta antes do amanhecer, gritando: “Tossa de Awa não está? Se estiver, saia logo.” Era Rissaburo Yamamoto que ao vê-lo, disse: “É um fato surpreendente. Deus está dizendo que dará tudo que estiver cobrindo o Sacrário de Tsukihi, tendo a hora do coelho como sinal. Você é a pessoa mais feliz do Japão.” E começou a andar em direção à Residência. Incrédulo, Unossuke seguiu-o com o coração palpitante de alegria.

Seguiu Yamamoto até a sala contígua ao quarto de Oyassama onde encontrou sobre o tatame, cuidadosamente dobrado e sobreposto, o vestuário completo usado por Oyassama até a noite anterior, desde o quimono novo de cor vermelha viva, o sobretudo, as meias e até o quimono interno. Unossuke ficou atordoado, e permaneceu sentado como se duvidasse dos seus próprios olhos, com a sensação de estar sonhando. Então, os veteranos chamaram-lhe a atenção: “Não fique hesitando. É Deus que lhe está concedendo!”

Finalmente, ajoelhou-se em reverência perto da porta corrediça do quarto mais alto. As lágrimas escorriam sem parar, mas nada se ouvia do quarto de Oyassama. O tempo passou silenciosamente. Unossuke recusou: “Para alguém como eu, isso é demasiada honra.” Porém, devido à insistência das pessoas próximas que serviam Oyassama, respondeu: “Então, receberei apenas o quimono interno que tocou a sua pele.”

Abraçando firmemente o quimono voltou correndo para a hospedaria onde chorou de alegria.

No final deste episódio, talvez uma outra pessoa tivesse aceito todo o conjunto do quimono, porém o mestre Tossa, sendo comedido e moderado, ou tendo muita fé e achando que receber tudo era demasiado, aceitou somente a parte interna que tinha tocado a pele de Oyassama.

Este episódio não é tão complicado o entendimento. O título é que é um tanto quanto estranho, mas é o seguinte: o signo Chinês tem 12 animais, e cada ano corresponde a um animal. Além do signo, cada animal também corresponde a duas horas. E duas horas vezes 12 animais corresponde a 24 horas. E a hora do coelho corresponde ao horário das 5 às 7 horas da manhã.

Hoje é o dia primeiro de maio, e o dia primeiro de maio depois de muitos anos participando do hinokishin no museu do Ipiranga, nós da Tenrikyo associamos o dia do trabalho com o dia do hinokishin.

Mas o que gostaria que não ficasse confuso é que hinokishin não é sinônimo de fazer limpeza. E também não é algo para beneficiar o homem ou sociedade como o serviço voluntário, e sim, satisfazer a própria atitude da fé para com Deus-Parens. É a dedicação da sua própria alegria. Diversas são as maneiras de demonstrar alegria.

Hinokishin é qualquer ação, é o falar, o fazer, o pensar.

Por isso temos a primeira frase do hino 7 que diz: Dizer uma palavra é hinokishin, apenas deixa se espargida a fragrância.

Hoje gostaria também de ler o episódio “Se Houver Virtude” e fazer um comentário sobre a força de Deus.

No verão de 1883, toda região de Yamato foi assolada por uma grande seca. Issaburo Massui ainda era lavrador; entretanto, passava dias seguidos na Residência, ajudando na lavoura. Então uma pessoa de sua casa veio chamá-lo: “A vila está ocupadíssima em irrigar o arrozal. Todos estão trabalhando e reclamando que o Issaburo nem aparece. Gostaria que voltasse nem que fosse para dar uma satisfação.”

Como Issaburo já não se importava com o seu arrozal, respondeu simplesmente que, apesar de tudo, não podia voltar, e dispensou o mensageiro. No entanto, pensou: “É gratificante poder colocar mesmo que seja um pouco de água na lavoura da Residência nesta grande seca e estou satisfeito com isso, mas é imperdoável descontentar os vizinhos.” E reconsiderando, decidiu voltar pelo menos uma vez. Ao despedir-se de Oyassama recebeu as seguintes palavras:

“Embora não chova, se houver virtude, farei subir a umidade.”

Ao voltar, encontrou a vila agitada, com todos empenhados em retirar a água dos poços da baixada, dia e noite. Issaburo foi ao arrozal com a esposa Ossame e carregou a água até altas horas da noite, irrigando apenas a lavoura alheia.

Ossame misturou a água recebida da poça próxima ao Pedestal do Néctar (Kanrodai) com a de sua casa e respingou com ramos de arroz em redor da sua lavoura, duas vezes por dia, uma de manhã e outra de tarde.

Alguns dias depois, ao verificar antes do alvorecer o seu arrozal, Ossame encontrou-o milagrosamente umedecido com água brotada da terra. Lembrou as palavras de Oyassama e ficou profundamente impressionada pela sua exatidão.

No outono, toda a vila teve má colheita; porém, a família Massui teve a graça de obter uma excelente produção de arroz.

Mudando um pouco de assunto, durante vários anos, uma pessoa, todos os meses, fazia a oferenda de flores na Sede Dendotyo, mas por alguma razão, não conseguiria mais fazer a oferenda.

E os meus pais penalizados pela situação, pensaram. “Como uma de nossas filhas tem plantação de flores, vamos comprar dela todos os meses, e levar para o Dendotyo”

E em 2011, já havia passado 5 anos onde todos os meses as flores estavam sendo oferendadas no altar do Dendotyo. E em abril daquele ano houve uma grande chuva de granizo. Choveu tanto que, o jardim parecia coberto de neve de tão branco. Era algo que nunca havia acontecido antes.

Neste mesmo dia estava acontecendo o Akimatsuri no bairro da Porteira Preta, e lá também havia chovido muito, onde chegou a derrubar algumas lonas e barracas. Em quase toda a região e acredito que em quase todo o estado, o granizo fez vários estragos, derrubando estufas e plantações, fazendo muitas pessoas terem grandes prejuízos.

Mas por incrível que pareça no sítio da minha irmã que fica bem próximo do Bunkyo, onde estava acontecendo o Akimatsuri, a chuva de granizo fez uma curva, salvando todas as flores e estufas, não causando nenhum prejuízo.

Um dia perguntei a minha irmã, os meus pais estão pagando as flores? E ela me respondeu que nunca cobrou deles.

Deus-Parens com certeza aceitando o coração das oferendas durante 5 anos, estava protegendo estas flores, ainda mais que no mesmo ano em julho estas flores enfeitariam o altar na presença do Shimbashira e esposa, pois seria comemorado os 60 anos de fundação da Igreja.

Imagino que toda a sinceridade das oferendas da minha irmã tenha salvado as suas flores, fazendo com que o granizo fizesse a curva e desviasse do seu sitio.

E hoje já fazem mais de 15 anos, que estas flores são oferendadas para enfeitar o altar de Oyassama.

Para Deus-Parens é muito fácil fazer brotar água da terra.

Para Deus-Parens é muito fácil fazer uma chuva de granizo fazer uma curva.

O difícil é os homens determinarem o espirito de demonstrar a sua virtude. Porque se houver virtude tudo será atendido.

Se no nosso dia a dia acumulamos merecimento, o trabalho de Deus é feito conforme o nosso espírito.

Vamos todos dedicar o máximo que pudermos para acumularmos merecimento e sentir na pele o que são as grandes providencias de Deus.


Preparando saquinhos de balas para distribuir no aniversário de Oyassama



Chuva de granizos que desviou do sítio da irmã do condutor