A IGREJA

R. Jose Virgilio da Silva, 392 Vila Jundiai - Mogi das Cruzes - SP

terça-feira, 22 de outubro de 2013

INFORMATIVO Nº 133 - OUTUBRO DE 2013



Divulgação em Guararema
Há 176 anos, Deus Parens nos transmitiu através da Oyassama o seu profundo desejo de salvar, sem exceção, toda humanidade.

O corpo do ser humano é emprestado por Deus. Acordar e poder utilizar o corpo também é uma graça de Deus.

A batida do coração e a respiração são devido ao trabalho incessante de Deus. Vamos desfrutar da vida sem nos esquecer de agradecer a Deus diariamente. (Michiyo Ishii)


Problemas

Na vida, todas as pessoas estão suscetíveis a algum problema.

E a forma de encarar esses problemas, irá influenciar na sua felicidade ou infelicidade.

Se tomar como base uma vida sem problemas, o pequeno problema que vier a surgir será motivo de reclamação. Nesses momentos, se tiver a capacidade de imaginar um problema muito maior, é possível se alegrar com esse problema pequeno.

As pessoas, por sempre desejarem não ter problemas, se descontentam com os pequenos problemas.

Todo problema considerado grande pelas pessoas, se tiver a capacidade de imaginar um problema muito maior, esse problema considerado grande poderá se tornar um problema pequeno e provavelmente conseguirá se alegrar com isso.

Por mais que não seja possível mudar de uma hora para outra, acredito que, adquirindo essa força de imaginação, num determinado momento da vida as pessoas irão se alegrar diante dos problemas que recebem. (Masayoshi Masuda)


Oyassama

36. ESPÍRITO DETERMINADO

Na manhã do dia 4 de dezembro de 1874, Lin Massui, ao tentar levantar-se, sentiu muita dor em ambos os olhos, inexplicavelmente inflamados. Como piorou dia a dia, consultou um médico que diagnosticou ser glaucoma. Assustada, Lin sujeitou-se aos tratamentos médicos mas acabou perdendo finalmente a visão. Isso ocorreu dois anos após o falecimento do seu marido.

Assim, no fim do ano, quando os familiares passavam os dias em lágrimas e desespero, Ikutaro, filho mais velho com doze anos de idade, foi a Tatsuta e ouviu de um companheiro de caminhada: “O Tenryu-san de Shoyashiki, em Yamato, cura qualquer doença. Poderá livrar-se de qualquer mal, realizando a oração durante três dias e três noites.” Assim, voltando para casa, mãe e filhos começaram logo a orar três dias e três noites em direção a Yamato; porém, não surtiu qualquer efeito.
Assim sendo, decidiram enviar o empregado Tamehati a Shoyashiki como representante. Ele partiu de Ogata de madrugada e chegou à Residência antes do meio dia. Reverenciou Oyassama que estava vestida de vermelho, e ouviu dos ministros a verdade dos ensinamentos. Além disso, solicitou-lhes e recebeu por escrito os pontos importantes, e voltou para casa.
Ikutaro leu-os, Lin o ouviu e disse: “Desde que ouvi a razão dos ensinamentos, não importa como fique o meu corpo. Se for para cumprir a predestinação da minha família, não me importarei com o calor nem com o frio e, mesmo de muletas, dedicarei unicamente à salvação. Doravante, se for nosso caminho, nós três: mãe, filho e filha, passaremos contentes seja em meio ao fogo ou água.” Assim, toda a família determinou firmemente o espírito.
Tanto Lin como Ikutaro, assim como Tomie de oito anos de idade, toda a família unida, penitenciaram-se jogando água fria sobre si e oraram três dias e três noites voltados para Jiba, repetindo inúmeras vezes: “Namu Tenri-Ô-no-Mikoto”.
Finalmente, veio o alvorecer em que completavam o terceiro dia. Lin continuava a orar, sentada diante do braseiro. Tomie que estava a seu lado, vendo o raio de luz entrar pela fresta da porta, gritou repentinamente: “Mamãe! O dia amanheceu!”
Ouvindo essa voz, Lin olhou para o lado da entrada da casa e viu um filete de luz que se infiltrava do vão da porta. Pensou estar sonhando, levantou-se de súbito, correu até lá, e abriu a porta corrediça; o exterior brilhava recebendo a luz da manhã, como estava acostumada a ver antes. Recebera milagrosamente a graça de completa cura. Lin foi imediatamente a Jiba para agradecer. Ao agradecer por intermédio do ministro Guissaburo Nakata, teve estas palavras de Oyassama:
“Ficou cega em uma noite, não é? A predestinação, a predestinação. Foi Deus que a atraiu. Bem-vinda, bem-vinda. Senhor Saemon, lhe explique, lhe explique muito bem.”
Nessa noite pousou na Residência. No dia seguinte, ouviu de Nakata a verdade dos ensinamentos e quando estava aprendendo os movimentos das mãos do serviço sagrado, teve novamente as seguintes palavras de Oyassama:
“A alma predestinada, aquela que Deus pensa em usar, atrai de qualquer maneira; por isso, passe com prazer julgando tudo isto excelente, pois doravante, haverá quaisquer caminhos. O instrumento que precisa ser usado na tarefa, será atraído, mesmo causando-lhe dor. Desde que deve atrair, mesmo fazendo-a sofrer, tudo que faz é diferente. É lógico que é diferente.
Portanto, não ficava boa por quaisquer meios. É lógico que não ficava boa, pois estava fazendo algo diferente(1). Não ficava boa, não é? A predestinação, a predestinação. Senhor Saemon, lhe explique muito bem. A cegueira é como se Deus tivesse colocado a mão na frente dos olhos. Estava dizendo que não podia ver a sua frente. Retirando a mão, pôde ver imediatamente. Está podendo ver, não é? Anime-se, anime-se. Não sofrerá dificuldades, mesmo que as deseje. Dependerá do espírito de cada um.”
Lin passou mais uma noite na Residência e, na manhã seguinte, ao comunicar, por intermédio de Nakata, que iria voltar para Kawati, Oyassama disse-lhe:
“Embora tenha ouvido vagamente sobre a verdade, veio de tão longe, passando por montanhas, ladeiras e vales. Aceito esse espírito determinado. Tenha prazer, tenha prazer. Concederei vestes, alimentos e dinheiro. Deverá dedicar-se por muito tempo. Tenha prazer, tenha prazer, tenha prazer.”
Lin nada pôde dizer, apenas derramou lágrimas de emoção. Tinha na ocasião trinta e dois anos de idade.
(1) Entende-se como algo errado, diferente da vontade divina.
Nota: Saemon foi o nome anterior de Nakata, reformado para Guissaburo em 1873 mais ou menos, por força da portaria ministerial abolindo nomes terminados em “suke” e “emon”.
Palavras da época oportuna
Metas de Maturação”
Foi realizado um curso de Gagaku com duração de 2 dias. Recebendo os melhores professores, os participantes estavam bastante motivados. Podemos prever os avanços das atividades dos Yobokus.
Metas de Maturação, são os nutrientes para passar a época oportuna com afinco. (Condutor da Igreja Mor Tsu - Hatsuo Kubo)


Participação na Gincana Poli esportiva


Treino de afinação dos instrumentos femininos

Comprando um armário para guardar os pertences durante estada na Igreja

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O INÍCIO DO GAGAKU EM NOSSA IGREJA



Num mês bastante significativo para os membros da Igreja, em razão da Grande Cerimônia da Revelação Divina, os fiéis foram agraciados com uma grande novidade! O som do Gagaku ao vivo! 
  
O Gagaku é uma orquestra composta por músicos que executam instrumentos de sopro (Shou, hichiriki e Ryuteki), cordas (Koto, Biwa) e percussão (Gakudaiko, Shouko, San-no-Tsuzumi, Kakko, etc.).

Durante o período Nara (século VIII), essa música orquestrada foi importada para o Japão a partir da China e da Coréia. O povo japonês assimilou essa arte que se tornou a música da corte formal. Gagaku (literalmente significa "música graciosa").

Na Igreja Tsu Hakuryu, com empenho e dedicação, os membros que formaram essa orquestra se determinaram a oferecer a Deus-Parens e Oyassama uma evolução espiritual, no período que antecede os 130 anos da Revelação Divina, com a intenção de corresponder ao desejo do condutor da Igreja Mor, reverendo Hatsuo Kubo. Que na visita doutrinária ocorrida em julho, intensificou o seu desejo de contribuir para que cada vez mais tenhamos membros participantes do Gagaku.
 
Ensaiaram sob supervisão do primeiro condutor, reverendo Masaru Ishii, que além de ensinar, participou tocando animadamente, juntamente com os demais. A composição da orquestra foi formada, além de Masaru, pelos fiéis: Rodrigo Ventura (Shouko), Douglas Alves dos Reis (Gakudaiko), Eduardo Yoshio Ogawa (Hichiriki), Víctor Haruki Ishii (Shou), Ricardo Massayuki Ishii (Ryuteki) e Hugo Yuhta Nakamura (Ryuteki).

Assim, o momento da execução da música foi de grande emoção para todos!