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| Visita do Primaz a Igreja Tsu Suzano |
Muito bom dia a todos.
Acabamos de realizar a cerimônia de abril do ano 186 da revelação divina, no mês em que a Oyassama completa 225 anos de idade no dia 18 de abril. Sendo assim, no dia 18 de abril deste mês, vamos fazer a distribuição de balas das 11 horas até as 13 horas aqui na igreja. Quem puder vir para ajudar a montar os pacotinhos, assim como fazer a distribuição, estão todos convidados.
Como este mês é o mês do nascimento de Oyassama, gostaria de falar um pouco sobre a sua infância, de acordo com o livro Minha Oyassama do reverendo Yoshikazu Nakayama.
Ela nasceu em uma família que nada faltava em termos de fortuna, posição social e autoridade. No meio de tanto conforto e felicidade, a família já tinha sido abençoada com o nascimento do herdeiro, seis anos antes e, agora, naturalmente, é bem provável que estavam à espera de uma menina. Como que em resposta a esse desejo, uma jóia de menina, Oyassama, nasceu. A alegria por esse nascimento encheu a casa de brilho e animação. Depois de Oyassama, nasceu mais três irmãos, sendo uma família com 5 irmãos.
Oyassama ainda com pouca idade, já aparentava ser uma criança incomum. Mocinhas da vizinhança foram contratadas para cuidar dela nos seus dois a três anos de idade; contudo, chegando aos quatro anos, isso não foi mais necessário. Enquanto a mãe fiava ou tecia, sentava-se quieta ao seu lado, divertindo-se em cortar retalhos de pano. Nunca embirrava ou pedia o impossível. Ficava sentada e brincava sozinha, não importa quanto tempo a mãe continuasse a trabalhar.
Nas épocas do plantio e colheita, quando os lavradores estavam ocupadíssimos, ela reunia as crianças, então, brincava com elas o dia todo, ainda que não fosse apenas para o seu próprio prazer. Apesar da sua tenra idade, isso era um atencioso esforço para dar de alguma forma uma ajuda aos pais da vizinhança. Estes, que antes comentavam simplesmente ser uma criança fora do comum, agora, estavam com o coração cheio de gratidão e alegria por essa gentil dedicação, graças a quem podiam terminar seus serviços na lavoura sem terem que se preocupar com seus filhos.
Oyassama passou a infância em um ambiente extremamente pacífico. Podia viver em conforto, sem privação de qualquer espécie.
Por isso, é uma questão de grande importância o porquê ela, principalmente na idade de doze ou treze anos, possuía uma visão de vida tão pessimista a ponto de fazê-la querer raspar a cabeça para se tornar uma monja.
É muito difícil uma criança com cerca de dez anos absorver um interesse tão sério no mundo espiritual.
As pesquisas mostram que o desenvolvimento do verdadeiro sentimento religioso ocorre na puberdade, mesmo nos casos mais prematuros, quando a pessoa começa então a aspirar às coisas invisíveis e abstratas. É também reconhecido que por detrás da motivação das pessoas para a crença religiosa, normalmente está depositada a esperança de satisfazer os desejos que não são realizados no mundo real.
Quando cresceu, o amor dos familiares para com ela aprofundou-se também em virtude da sua excepcional natureza e disposição. Até os vizinhos a respeitavam e tinham por ela muito carinho e admiração. Portanto, é óbvio que tenha recebido também amor em fartura.
Em todo caso, não é possível imaginar que isso tenha sido o motivo suficiente para esta ardente intenção e ânsia de fé.
Crianças que crescem em circunstâncias alegres, despreocupadas, e recebem constantemente afeição em demasia, tendem a tornar-se pessoas egoístas que não pensam e não têm nenhuma compreensão dos sofrimentos dos outros. Mas, Oyassama, além da sua profunda compaixão e simpatia pelos outros, veio a possuir uma ardente fé quando cresceu. Aqui percebemos a predestinação da sua alma e sua inclinação para a religião.
Esta predestinação da alma é a alma de ser a mãe de toda a humanidade no momento da criação dos seres humanos, quando Deus-Parens a tomou como seu sacrário no dia 26 de outubro de 1838, por esta razão, o espírito de Deus-Parens e Oyassama são os mesmos.
Mudando de assunto, e prosseguindo os episódios, hoje gostaria de ler o episódio 156 dos episódios da vida de Oyassama, “Ponto de Rompimento do Vínculo”.
Saki Matsuda, natural da Vila de Gojono, Região de Yamato, uma vez casada, divorciou-se por sua iniciativa e mais tarde, aos 23 anos, contraiu novo matrimônio.
Em 1883, quando estava com 30 anos, iniciou-se na fé em virtude da convulsão devido à inflamação no estômago que provoca dores na região do peito e barriga.
No ano seguinte, formou-se uma ferida no braço direito, que chegou a inflamar muito. Assim, regressou à Residência e pediu a salvação. Ao ser apresentada a Oyassama, ela lhe disse:
“O ponto de rompimento do vínculo é o ponto de rompimento da vida. Não deve ter o desejo de fugir.”
Saki determinou o espírito de não mais fazer tal coisa. Então, Oyassama soprou sobre a ferida por três vezes. Nesse momento, a dor cessou instantaneamente, a inflamação desapareceu e ela recebeu uma maravilhosa salvação.
Neste episódio podemos refletir sobre alguns pontos:
Ao ser apresentada, Oyassama lhe disse: o ponto de rompimento do vínculo é o rompimento da vida. Não deve ter o desejo de fugir”. Com esta frase Oyassama desejava fazê-la refletir sobre o seu casamento, que mesmo casando-se pela segunda vez, desejava se separar, e que se fizesse isso, estaria interrompendo a própria vida. Assim, orientou para passar com espírito de satisfação sincera.
Podemos perceber a pureza da alma de Oyassama que tudo enxerga, e tudo sabe.
Outro ponto importante, é a firme determinação de Saki que, só de ouvir esta frase, determinou o espírito de não mais fazer tal coisa. Entendemos que fazendo uma firme determinação, recebemos a salvação imediatamente.
Esta salvação da enfermidade é maravilhosa, é o Sazuke do sopro.
Antigamente, havia vários tipos de Sazuke, e o primeiro que é mencionado no livro vida de Oyassama, aparece quando Oyassama estava com 56 anos de idade. Quando a filha Oharu, regressou à residência para o primeiro parto. Oyassama transmitiu-lhe soprando três vezes o hálito no ventre dela e alisou-o por três vezes também, esta era a concessão divina do sopro.
Em 1874, Oyassama entregou quatro tipos de dom da concessão divina a alguns seguidores fervorosos dizendo-lhes: “Com este dom da concessão divina, vá salvar muitos enfermos”.
Hoje temos apenas o Sazuke da dança das mãos, e creio que a Oyassama esteja dizendo a mesma frase quando nos entrega o Sazuke, “Com este dom da concessão divina, vá salvar muitos enfermos”.
Para finalizar, gostaria de informar que na cerimônia mensal do mês de maio teremos a presença do condutor da Igreja superior Inmutsu e a sua esposa, com uma palestra de um dos dois.
E no mês de junho, teremos a visita doutrinária do Dendotyo. o Primaz Tyotyossama nos orientou a convidar todos os fiéis para participarem e ouvirem sobre a razão dos 140 anos do ocultamento físico de Oyassama. Orientou convidar mesmo as pessoas que não tem vindo. Apesar de saber que as pessoas que não vem, não vem mesmo, há pessoas que ao convidarem pode ser que venham.
Contando com a colaboração de todos para convidar estas pessoas, encerro as minhas palavras.
