A IGREJA

R. Jose Virgilio da Silva, 392 Vila Jundiai - Mogi das Cruzes - SP

segunda-feira, 21 de junho de 2021

INFORMATIVO Nº 225 - JUNHO DE 2021

 



Bom dia a todos.


Agradeço a todos pela participação com muita alegria na cerimônia do mês de junho.

Hoje gostaria de ler o episódio 138, “Valorize Todas as Coisas”.

Oyassama passou por mais de dez sacrifícios na prisão e Guissaburo Nakata também acompanhou-a por algumas vezes.

Numa destas vezes, ela conseguiu folhas de papel usadas. Fez cordões torcendo as tiras de papel e trançou uma sacola para pôr um garrafão. Era realmente bem feita e resistente. Na ocasião de sua volta do presídio, concedeu a sacola ao Nakata e disse:

“Tenha muito zelo com todas as coisas. Utilize-as bem, valorizando-as. Todas as coisas são concedidas por Deus. Que tenha isto como um tesouro da casa.”

Este episódio demonstra uma das muitas habilidades de Oyassama.

E em todas as ocasiões, ela ensinava como deveria ser o nosso coração em relação ao mundo. Que este mundo é o corpo de Deus. E tudo devemos usar com cuidado.

Não se importava se era na saída da prisão, ou em qualquer outro lugar, o coração dela era apenas de querer salvar todos os seus queridos filhos, sendo assim, qualquer lugar era lugar para se transmitir os ensinamentos de Deus.

Há nos versos do hino sagrado: Dizer uma palavra é hinokishin, apenas deixa-se espargida a fragrância. É importante essa intenção da transmissão dos ensinamentos.

Agora gostaria de contar outro episódio, o 180, com o título “Oferenda com espírito mesquinho”.

Certa pessoa ofereceu moti a Oyassama, após discutir com seus familiares: “Leve três quilos.” “Não, vamos levar cinco quilos.” E fizeram a oferenda com espírito mesquinho. Diz-se que Oyassama, ao tentar comê-lo, não conseguiu de modo algum porque os hashis pulavam violentamente.

Quantos quilos será que esta família levou à Oyassama? Não está explícito no texto. Pelos hashis que pularam, deve ter sido levado 3 quilos. Se fosse levado 5 quilos, os hashis não pulariam. O que vocês acham da minha teoria? Na realidade isso não tem nada a ver, não é mesmo? Não é a quantidade que é o mais importante, exatamente como naquele famoso episódio, “oferenda sincera”, onde Oyassama aceitou o coração daquele que oferendou uma pequena quantidade com o espirito de gratidão, do que o de muita quantidade porque havia sobrado.

Para Deus, os espíritos de todas as pessoas do mundo refletem nele.

Mudando um pouco de assunto.

O ser humano está em constante evolução desde o seu nascimento. Existe a evolução física e mental nesta evolução. E temos a expectativa da evolução a cada idade. Por exemplo, outro dia a minha irmã enviou um vídeo do seu bebê que está com 4 meses, virando de costas. E todos que viram este vídeo comentaram, “Nossa! Já está virando”. Se fosse um vídeo meu virando na cama enviado para o grupo da família, haveria comentário tipo, “Que é isso, tá ficando doido? Que coisa mais ridícula você enviou”.

E ao completar um ano de idade, espera-se que esteja andando, depois falando, indo a escola e assim por diante, até se tornar um adulto.

Mas, além desta evolução, existe no ser humano a evolução espiritual. E como esta evolução espiritual é uma coisa invisível, acabamos não notando e nem sabendo a exata evolução espiritual das pessoas.

A evolução espiritual é diferente de pessoa para pessoa, às vezes percebemos em crianças uma evolução espiritual muito elevada. Nem é preciso dizer que Oyassama era assim na sua infância.

Oyassama, desde pequena percebia-se que era uma criança fora do normal. Um exemplo que todos conhecem é quando distribuía seus doces as crianças para pararem de chorar, e muitos outros exemplos.

Existem crianças com o espirito bastante evoluído, mas também existe o outro lado, que são os adultos que não tem muita evolução espiritual. E acho que eu estou me incluindo nestes adultos sem muita evolução espiritual.

Na igreja Dendotyo, a nossa sede em Bauru, temos os plantões de 5 dias de tempo em tempo, mas devido a pandemia, os plantões estão cancelados.

Outro dia a condutora da Igreja Continental, me ligou.

E nesta conversa com a condutora, ela me perguntou se eu estou indo fazer o plantão, e logicamente, respondi que não. E me perguntou se estou fazendo algo por não ter o plantão. E até achei estranha a pergunta, pois se não tem plantão, porque a pergunta se eu estou fazendo algo? Se não tem, vai fazer o que?

      Foi quando ela me comentou, como uma certa pessoa não está conseguindo cumprir o seu dever com o plantão, que aliás é uma oportunidade que a Igreja Dendotyo oferece para que possamos evoluir espiritualmente, com o dinheiro que gastaria para ir e voltar de ônibus para Bauru, mais o dinheiro do lanche que gastaria nas paradas, está fazendo a oferenda à Igreja Dendotyo.

      Ai eu fiquei com a cara no chão, fiquei pensando, que espírito evoluído. No meu caso além de não estar fazendo nada, creio que estou numa situação pior do que não fazer nada. No ano passado, eu deixei de ir a Bauru por 4 meses por causa da pandemia, e o meu espírito mesquinho pensou da seguinte forma, “A cada vez que deixei de ir a Bauru, economizei 400 reais”.

      Não estou aqui falando sobre o que fazer ou não, e não existe o certo ou o errado, mas creio que há uma grande diferença de pensamento de não poder fazer nada e não fazer nada, mesmo não podendo fazer nada, creio que é importante ter na mente o “o que posso fazer para que eu possa evoluir e crescer, nas oportunidades que Deus me concede.”

           Mesmo esta pandemia, talvez pensemos que não podemos fazer nada, mas é uma grande oportunidade que Deus-Parens está nos concedendo para podermos evoluir espiritualmente.

           Desejando a evolução espiritual de todos, encerro as minhas palavras.

 

           Muito obrigado.