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| Kaori Teramoto - Relato de Experiência | 
Bom dia, hoje eu vim aqui compartilhar um pouquinho da minha experiência, agora como uma nova Yoboku, e também sobre o seminário que a gente acabou de participar.
Bom, primeiro eu gostaria de falar aqui sobre o sentimento de estar em Jiba. Quando eu cheguei lá eu pensei, “Nossa eu vou ficar ansiosa, pois quando eu vou para lugares diferentes eu não consigo comer, não consigo dormir, e fico muito nervosa. Mas, chegando lá, eu estava tranquila como se eu estivesse voltando para casa. Então, não passei mal, fiquei tranquila, foi um sentimento de que estava tudo bem de eu estar ali e me sentir em casa, e não aconteceu nada de ruim.
Eu recebi o dom do Sazuke agora, e finalmente, eu estou muito feliz de poder falar isso, e a sensação de estar lá foi assim, única. No começo eu não parava de chorar na fila, antes de entrar na sala, mas é um negócio muito rápido. Só que, acho que a sensação de você estar lá é única. É uma única vez que a gente vai receber isso (Sazuke), então acho que a gente estar lá, assim, é um outro sentimento, de sentir Oyassama tão perto da gente. Chega a ser até meio esquisito mas é um conforto no nosso coração.
E, quando eu fui a Jiba, eu senti que eu conheci quem eu sou. A tia Ako, a gente estava conversando, e ela falou que a gente tem uma linha da vida e quando a gente se torna Yoboku, a gente abre um novo caminho, como se a gente tivesse renascendo. Então, ela falou para mim que, agora a gente vai seguindo um outro caminho, o caminho certo. Como a gente virou Yoboku, então a gente tem que ir reformando o nosso coração, reformando o nosso espírito. Então acho que foi isso que eu estou aprendendo e aprendi muito em Jiba. Aprendi a me conhecer lá também.
Eu recebi tantas graças enquanto estava em Jiba. Nossa! Parecia surreal as coisas, eu participei da entrevista do Doyusha, escolheram meu texto, e tive uma oportunidade tão grande, que está no Instagram e também de ter aparecido num pedacinho do jornal. Então para mim foi muito gratificante fazer tudo isso.
E também me aproximei muito da família. Havia pessoas que nao conhecia, muita gente do Japão, da tia Ako, do Ossamu san, e também os nossos primos. Então foi uma das melhores coisas, me aproximar cada vez mais da família. A gente recebeu ajuda de tantas pessoas, de inúmeras pessoas. A gente conheceu novas pessoas que fizeram favores assim, absurdos para a gente. Então a gratidão que eu tenho por cada uma destas pessoas que nos ajudaram muito no Japão e tanto como aqui também, é assim, enorme. Eu não sei nem o que falar. E uma coisa que eu escutei muito no Besseki, a gente escutou 9 vezes, apesar de ser cansativo a gente acaba pegando cada vez mais detalhes, principalmente quando está acabando, tipo na oitava ou nona preleção, a gente acaba pegando coisas que a gente não prestava atenção nas primeiras. E uma coisa é sobre a Oyassama eternamente viva. Antes eu não entendia muito bem o que era isso, falava, eu não consigo ver, como assim Oyassama eternamente viva. Então eu aprendi que, o que deixa ela viva é a nossa fé.
De todos esses anos que passou, eu acho que a gente tem essa fé tão grande, que ela sempre vai estar viva. Então acho que contanto que a gente tenha esse espírito sempre forte com todos os ensinamentos que ela deixou, eu acho que isso é o mais importante, ainda mais quando a gente vai lá bem à frente dela, vem um vento assim muito forte. Parece que Ela está lá olhando, na nossa frente, cara a cara conversando com a gente. E no seminário, uma coisa que eu achei muito legal é que a gente tinha o Manabi (o Ensaio do Serviço Sagrado), a gente participou deste Manabi, e a gente faz na frente dela para ela poder ver nossos movimentos, se a gente está fazendo tudo certinho. Isso eu não sabia, e eu achei muito bonito, e da primeira vez que a gente fez eu até chorei, porque eu acho incrível toda a história dela, de que ela começou o caminho sozinha e hoje tem tudo isso de pessoas e lá em Jiba junta tanta gente de tantos países. Acho que é muito legal ver isso. Tudo isso que ela conseguiu juntar, tudo isso que ela criou.
E outra coisa que eu gostei bastante foi do Besseki, eu não sei explicar direito mas, falou assim, “O tempo de chuva e de sol não é a Oyassama que escolhe, isso quem define é Deus-Parens (Oyagamissama) que faz chover ou fazer sol. E isso tudo depende do nosso coração, e quem vê isso é a Oyassama. E eu achei muito legal, que a Oyassama faz isso de acordo com o coração de cada um. E lá, eu quase não peguei chuva, todos os dias estavam super ensolarados, e pensei, “nossa que gratificante”. A gente consegue aproveitar tanto, a gente consegue se divertir tanto, com o tempo tão bom, apesar do calorzão a gente conseguiu se divertir muito. Queria agradecer a todas as pessoas que nos ajudaram, a todas as pessoas que desejaram uma boa viagem, que falaram parabéns para a gente também. E eu espero conseguir algum dia, cada vez mais, passar os ensinamentos de Oyassama para todo mundo.
Muito obrigada.
