A IGREJA

R. Jose Virgilio da Silva, 392 Vila Jundiai - Mogi das Cruzes - SP

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

INFORMATIVO Nº 146 - NOVEMBRO DE 2014



Otomarikai na Igreja Tsu Hakuryu com a presença dos membros do Shonenkai do Brasil (Gina Kijima e Haruo Fuzisaki)


Como a água começou a ficar escassa, ouvi dizer que nas escolas, começaram a falar para os alunos que não seria mais necessário escovar os dentes após o café, e ainda, corre-se o risco das aulas se encerrarrem antes do término do ano letivo. Fiquei muito assustada. Com esse fato, lembrei-me do episódio da Vida de Oyassama que, no verão do ano de 1883, época de muita seca, os moradores da Vila de Mishima, passando por dificuldade, foram pedir o serviço de solicitação de chuva.

Como era uma época em que a fiscalização policial era muito rigorosa, o pedido foi recusado. Com a insistência do pessoal da vila, Oyassama, então, disse: “Fazer chover é Deus, e não fazer chover, também é Deus. Tudo é onipotência de Deus. Receber a chuva depende somente do espírito, é preciso se esforçar.” Assim, com a dedicação de todos na realização do serviço de solicitação de chuva, milagrosamente, começou a cair torrencialmente, acompanhada de relâmpagos e trovões, tornando-se um forte aguaceiro na vila de Mishima, e em outras vilas próximas foram apenas chuviscos, nada que se possa dizer que foi uma chuva.

No entanto, os policiais, sabendo do ocorrido, acabaram levando as pessoas que estavam praticando o serviço de solicitação de chuva à delegacia, alegando que praticaram um ato ilegal por fazerem chover demais na Vila de Mishima, “furtando” a chuva de outras vilas. E com isso, aplicaram uma multa para Oyassama e mais 10 pessoas.

Como foi dito pela Oyassama, “fazer chover é Deus, e não fazer chover, também é Deus". Então, lembrando dessas palavras, vamos tomar cuidado para não desperdiçar água. (Michiyo Ishii)



Oyassama
 

50. KOSSUKE E SUMA
 

Em março de 1877, Massu Massui (posteriormente Suma Murata) foi passar três dias na casa dos avôs maternos levada pela mãe Kiku que fora convidada ao rendo*, e voltou ao seu lar no dia vinte. Porém, na manhã seguinte, devido a uma violenta dor de cabeça, sentiu dificuldades para ficar de pé. Contudo, foi obrigada a levantar-se admoestada pela mãe que pensava em educá-la com severidade. No entanto, mesmo no dia vinte e dois, não havia melhorado. Assim, Massu pensou em visitar a Residência e, obtendo a permissão, partiu de sua casa, na Vila de Izu-Shitijo, às oito horas da manhã. Chegando ao destino mais ou menos às dez horas, Oyassama lhe disse:
“Não quer ir a Senzai para casar-se com Murata?”
Era um caso tão repentino, mas diante das palavras de Oyassama, respondeu: “ Sim, muito obrigada!” Então, Oyassama continuou:
“Não pode ser decidido somente por você. Que peça ao seu irmão mais velho para vir aqui também.”
Nesse dia, Massu voltou a Vila Izu-Shitijo e contou o fato ao irmão Issaburo. Nessa ocasião, já estava completamente curada da dor de cabeça.
Assim sendo, por ter sido dito por Deus, Issaburo decidiu ir consultar no dia seguinte. Na manhã do dia vinte e três, regressou à Residência e, ao se apresentar, Oyassama lhe falou:
“Permitirá que Massu se case com o Murata? Se permite, traga-a pessoalmente aqui no dia vinte e seis.”
Issaburo agradeceu: “Muito obrigado” — e voltou a sua vila.
No dia seguinte, Ie Murata de Senzai regressou à Residência, quando Oyassama lhe disse:
“Ie, estava-lhe esperando ansiosamente. Arrumei uma esposa para seu filho, aceita-a?”
Ie respondeu afirmativamente: “Muito obrigada!” Então, Oyassama disse:
“No dia vinte e seis, vão trazê-la da casa dos Massui, de modo que leve-a para a sua casa.”
Na manhã do dia 26, quatro pessoas: a mãe Kiku, o casal Issaburo, e Massu da família Massui regressaram à Residência, trazendo um conjunto elegante de caixas com muitas iguarias, que haviam preparado.
De Senzai, regressaram à Residência, Kamematsu com 26 anos de idade, e seus pais, Koemon e Ie, trazendo licor de arroz e um elegante conjunto de caixas com diversas iguarias, que prepararam.
Então, reunidos no quarto de Oyassama, na casa-portão, ofereceram-lhe primeiramente um cálice de licor de arroz, depois Kamematsu e Massu tomaram do mesmo cálice que ela provou. E tiveram estas palavras:
“Irão agora a Senzai por apenas pouco tempo. Deverão regressar logo para cá.”
Nessa ocasião, Massu recebeu de Oyassama o nome de Suma. Depois, em 1879, Kamematsu recebeu também o nome de Kossuke.
Nota: *Rendo ou renzo são as férias da primavera dos lavradores. Quanto à data, diverge de vila para vila. Nesses dias, descansam fazendo bolinhos de arroz e doces, para se prepararem para os árduos trabalhos agrícolas de plantio e capinação, que os esperam.
 
Palavras da época oportuna
 
“Salvação Mundial”
No caminho para o Dendotyo do Brasil, perguntei a um brasileiro que nos acompanhava. Qual foi a melhor coisa do regresso a Jiba?
A resposta foi, “receber o dom do Sazuke”.
“Salvação Mundial” significa, a salvação de Oyassama que alcança até mesmo o outro lado da Terra. (Condutor da Igreja Mor Tsu - Hatsuo Kubo)
 
Otomarikai na Igreja Oriente em Suzano (muita alegria e diversão)