A IGREJA

R. Jose Virgilio da Silva, 392 Vila Jundiai - Mogi das Cruzes - SP

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

INFORMATIVO Nº 130 - JULHO DE 2013

Koteki na inauguração do novo recinto sagrado da igreja Oriente


Olá pessoal, tudo bem?
No dia 22 do mês passado, graças à colaboração dos senhores, realizamos o bazar da pechincha nesta igreja. Com a venda no bazar, foi arrecadado o total de R$ 2.400,00, e com este valor pretendemos comprar uma estante para guardar os instrumentos femininos. Muito obrigado a todos.
Neste mês, no dia 3 à noite, recebemos a visita do condutor da igreja mor e do acompanhante Sr. Toyoda. Na cerimônia mensal, nos fará uma palestra sobre a instrução 3, com tradução em português. Agradeço a presença de todos. A data de retorno será no dia 09 de julho.
A Assembléia Geral dos Moços será no dia 13 de julho. Sairá dois ônibus no dia 13 de manhã, e outro a noite. Sobre a hospedagem, favor entrar em contato com o responsável Edson Massato Ishii.
(Texto de Michiyo Ishii)

Vamos refletir!


Maravilhas do som

Ao nosso redor há uma variedade de sons. Por exemplo, som de carros e trens, som dos passos, som de copos ao brindar, som das conversas, som de instrumentos musicais como o piano e violino.
Como será que esses sons chegam ao ouvido das pessoas? Isso ocorre porque o som é o ar em forma de vibração e por isso chega até o ouvido. Por exemplo, se bater palmas, esse impacto fará o ar tremer formando-se ondas de som, que se espalhará e alcançará o tímpano dos ouvidos.
Em seguida, o som que chega através do ar é transmitido ao cérebro por meio do nervo e órgão que fica no fundo da membrana timpânica, possibilitando-nos a perceber sons e vozes. Por isso é que no espaço, onde não há ar, não se ouve nada.
A propósito, por que temos duas orelhas? É para saber de qual direção vem o som. Ouvimos o som que vem de frente com a orelha da direta e da esquerda. É dessa forma que conseguimos distinguir de onde vem o som.
Dentro do buraco do pequeno ouvido, num instante, acontece um trabalho muito complexo. É muito mais preciso que qualquer máquina de primeira qualidade. Realmente, quanto mais se tem conhecimento, mais nos surpreendemos. Se imaginar que tudo isso é criação de Deus-Parens, pode se perceber a magnitude da força de Deus-Parens.
Mesmo o som que se ouve quando se está distraído é graças ao ar, e também, é graças ao ouvido que se ouve bem.
Deus-Parens gosta de nos ver alegres. A criação dos magníficos ouvidos também foi pelo desejo de nos ver viver alegres e felizes. Portanto, vamos nos alegrar com tudo que ouvimos e criar um espírito cada vez mais alegre!

Oyassama


33. PONTE ENTRE NAÇÕES

Rissaburo Yamamoto da Vila de Kashiwara, Região de Kawati, recebeu uma pancada no peito durante a luta de sumô(1) quando tinha vinte e um anos de idade, no outono de 1870, e estava acamado há três anos. Examinado por médicos e apesar das orações feitas em vários locais, não obtinha mínima melhora. Pelo contrário, parecia estar chegando ao fim da sua vida. Nesse tempo, no verão de 1873, um serrador conhecido como Kuma, que viera de Furu, Yamato, para trabalhar na Serraria To, estabelecida na mesma Kashiwara, lançou-lhe a fragrância da fé. Assim, seu pai Rihati, regressou imediatamente a Jiba em seu lugar e recebeu estas excelentes palavras de Oyassama:
“Esta é a Residência onde o homem foi criado. É a terra natal. Não há nenhuma doença que não seja curada. Traga o filho imediatamente. A sua vinda já era esperada.”
Voltando para casa e transmitindo o fato, Rissaburo começou a dizer que queria visitar a deusa de Yamato. Os familiares procuraram fazê-lo desistir por julgarem que jamais agüentaria chegar até lá. Porém, ele insistiu: “Não importa que assim seja, quero chegar perto dessa deusa.” Diante de tão ardoroso desejo, improvisaram uma maca de madeira e saíram discretamente da casa durante a noite. Todavia, no caminho, ao atingirem a grande ponte do Rio Tatsuta, a sua respiração parou. Então, regressaram uma vez, porém, ao chegarem a casa, ele recuperou milagrosamente a respiração. Como suplicava: “Não me importa morrer” — todos se despediram pela última vez e saíram novamente em direção a Yamato, portando lanternas e carregando-o na maca, às altas horas de uma noite muito escura.
À tarde do dia seguinte, o grupo chegou finalmente a Jiba, mas como encontraram o portão da Residência fechado, hospedaram-se numa casa da vizinhança. Na manhã seguinte, levaram o rapaz agonizante diante de Oyassama, que disse:
“Não há nada a preocupar-se. Se for para dedicar por toda a vida nesta Residência, será salvo infalivelmente.”
E continuou:
“Ponte entre nações, ponte de tronco de árvores; se não houver ponte, não será possível atravessar. Oferecerá sua vida ou não? Arakitoryo(2), arakitoryo.”
Em seguida, mandou preparar o banho e disse-lhe:
“Tome logo um banho.”
E ao vê-lo sair, falou-lhe:
“Agora está sentindo melhor, não é?”
O estado físico de Rissaburo não permitia fazer isso, no entanto, não demonstrou mínima aflição, pelo contrário, o sofrimento desapareceu e a dor diminuiu, chegando a provar deliciosamente três tigelas de papa de arroz oferecidas por Oyassama. Assim, ficou curado por completo no sexto dia, graças ao imenso amor de Oyassama, e voltou à Kashiwara após um mês de estada na Residência. Diz-se que as pessoas ficaram profundamente surpresas com a sua aparência tão saudável.

(1) Luta corporal típica do Japão, realizada numa pequena arena circular.
(2) Traduzido como mestre madeireiro. Indica o desbravador das matas em busca de madeiras. Expressão metafórica para designar os propagadores da fé.