![]() |
Bolo e Presentes para Oyassam |
Bom
dia a todos. Sejam todos bem-vindos a cerimônia mensal do mês de maio.
Hoje
gostaria de comentar sobre o episódio 149, com o título “Tendo a Hora do Coelho
Como Sinal”
Durante o regresso a Jiba no outono de 1884, quando Unossuke Tossa estava na hospedaria de Tsurukiti Fukui, alguém bateu violentamente a porta antes do amanhecer, gritando: “Tossa de Awa não está? Se estiver, saia logo.” Era Rissaburo Yamamoto que ao vê-lo, disse: “É um fato surpreendente. Deus está dizendo que dará tudo que estiver cobrindo o Sacrário de Tsukihi, tendo a hora do coelho como sinal. Você é a pessoa mais feliz do Japão.” E começou a andar em direção à Residência. Incrédulo, Unossuke seguiu-o com o coração palpitante de alegria.
Seguiu Yamamoto até a sala contígua ao
quarto de Oyassama onde encontrou sobre o tatame, cuidadosamente dobrado e
sobreposto, o vestuário completo usado por Oyassama até a noite anterior, desde
o quimono novo de cor vermelha viva, o sobretudo, as meias e até o quimono
interno. Unossuke ficou atordoado, e permaneceu sentado como se duvidasse dos
seus próprios olhos, com a sensação de estar sonhando. Então, os veteranos
chamaram-lhe a atenção: “Não fique hesitando. É Deus que lhe está concedendo!”
Finalmente, ajoelhou-se em reverência perto
da porta corrediça do quarto mais alto. As lágrimas escorriam sem parar, mas
nada se ouvia do quarto de Oyassama. O tempo passou silenciosamente. Unossuke
recusou: “Para alguém como eu, isso é demasiada honra.” Porém, devido à
insistência das pessoas próximas que serviam Oyassama, respondeu: “Então,
receberei apenas o quimono interno que tocou a sua pele.”
Abraçando firmemente o quimono voltou
correndo para a hospedaria onde chorou de alegria.
No final deste episódio, talvez uma outra pessoa tivesse aceito todo o conjunto do quimono, porém o mestre Tossa, sendo comedido e moderado, ou tendo muita fé e achando que receber tudo era demasiado, aceitou somente a parte interna que tinha tocado a pele de Oyassama.
Este episódio não é tão complicado o entendimento.
O título é que é um tanto quanto estranho, mas é o seguinte: o signo Chinês tem
12 animais, e cada ano corresponde a um animal. Além do signo, cada animal
também corresponde a duas horas. E duas horas vezes 12 animais corresponde a 24
horas. E a hora do coelho corresponde ao horário das 5 às 7 horas da manhã.
Hoje é o dia primeiro de maio, e o dia primeiro de maio depois de muitos anos participando do hinokishin no museu do Ipiranga, nós da Tenrikyo associamos o dia do trabalho com o dia do hinokishin.
Mas o que gostaria que não ficasse
confuso é que hinokishin não é sinônimo de fazer limpeza. E também não é algo
para beneficiar o homem ou sociedade como o serviço voluntário, e sim,
satisfazer a própria atitude da fé para com Deus-Parens. É a dedicação da sua
própria alegria. Diversas são as maneiras de demonstrar alegria.
Hinokishin
é qualquer ação, é o falar, o fazer, o pensar.
Por
isso temos a primeira frase do hino 7 que diz: Dizer uma palavra é hinokishin,
apenas deixa se espargida a fragrância.
Hoje gostaria também de ler o episódio “Se Houver Virtude” e fazer um comentário sobre a força de Deus.
No verão de 1883, toda região de Yamato
foi assolada por uma grande seca. Issaburo Massui ainda era lavrador;
entretanto, passava dias seguidos na Residência, ajudando na lavoura. Então uma
pessoa de sua casa veio chamá-lo: “A vila está ocupadíssima em irrigar o
arrozal. Todos estão trabalhando e reclamando que o Issaburo nem aparece.
Gostaria que voltasse nem que fosse para dar uma satisfação.”
Como Issaburo já não se importava com o
seu arrozal, respondeu simplesmente que, apesar de tudo, não podia voltar, e
dispensou o mensageiro. No entanto, pensou: “É gratificante poder colocar mesmo
que seja um pouco de água na lavoura da Residência nesta grande seca e estou
satisfeito com isso, mas é imperdoável descontentar os vizinhos.” E
reconsiderando, decidiu voltar pelo menos uma vez. Ao despedir-se de Oyassama recebeu
as seguintes palavras:
“Embora não chova, se houver virtude,
farei subir a umidade.”
Ao voltar, encontrou a vila agitada,
com todos empenhados em retirar a água dos poços da baixada, dia e noite.
Issaburo foi ao arrozal com a esposa Ossame e carregou a água até altas horas
da noite, irrigando apenas a lavoura alheia.
Ossame misturou a água recebida da poça
próxima ao Pedestal do Néctar (Kanrodai) com a de sua casa e respingou com
ramos de arroz em redor da sua lavoura, duas vezes por dia, uma de manhã e
outra de tarde.
Alguns dias depois, ao verificar antes
do alvorecer o seu arrozal, Ossame encontrou-o milagrosamente umedecido com
água brotada da terra. Lembrou as palavras de Oyassama e ficou profundamente
impressionada pela sua exatidão.
No outono, toda a vila teve má
colheita; porém, a família Massui teve a graça de obter uma excelente produção
de arroz.
Mudando um pouco de assunto, durante vários anos, uma pessoa, todos os meses, fazia a oferenda de flores na Sede Dendotyo, mas por alguma razão, não conseguiria mais fazer a oferenda.
E
os meus pais penalizados pela situação, pensaram. “Como uma de nossas filhas
tem plantação de flores, vamos comprar dela todos os meses, e levar para o
Dendotyo”
E
em 2011, já havia passado 5 anos onde todos os meses as flores estavam sendo
oferendadas no altar do Dendotyo. E em abril daquele ano houve uma grande chuva
de granizo. Choveu tanto que, o jardim parecia coberto de neve de tão branco.
Era algo que nunca havia acontecido antes.
Neste
mesmo dia estava acontecendo o Akimatsuri no bairro da Porteira Preta, e lá
também havia chovido muito, onde chegou a derrubar algumas lonas e barracas. Em
quase toda a região e acredito que em quase todo o estado, o granizo fez vários
estragos, derrubando estufas e plantações, fazendo muitas pessoas terem grandes
prejuízos.
Mas
por incrível que pareça no sítio da minha irmã que fica bem próximo do Bunkyo,
onde estava acontecendo o Akimatsuri, a chuva de granizo fez uma curva,
salvando todas as flores e estufas, não causando nenhum prejuízo.
Um
dia perguntei a minha irmã, os meus pais estão pagando as flores? E ela me
respondeu que nunca cobrou deles.
Deus-Parens
com certeza aceitando o coração das oferendas durante 5 anos, estava protegendo
estas flores, ainda mais que no mesmo ano em julho estas flores enfeitariam o
altar na presença do Shimbashira e esposa, pois seria comemorado os 60 anos de
fundação da Igreja.
Imagino
que toda a sinceridade das oferendas da minha irmã tenha salvado as suas
flores, fazendo com que o granizo fizesse a curva e desviasse do seu sitio.
E
hoje já fazem mais de 15 anos, que estas flores são oferendadas para enfeitar o
altar de Oyassama.
Para Deus-Parens é muito fácil fazer brotar água da terra.
Para
Deus-Parens é muito fácil fazer uma chuva de granizo fazer uma curva.
O
difícil é os homens determinarem o espirito de demonstrar a sua virtude. Porque
se houver virtude tudo será atendido.
Se no nosso dia a dia acumulamos merecimento, o trabalho de Deus é feito conforme o nosso espírito.
Vamos todos dedicar o máximo que pudermos para acumularmos merecimento e sentir na pele o que são as grandes providencias de Deus.
![]() |
Preparando saquinhos de balas para distribuir no aniversário de Oyassama |
![]() |
Chuva de granizos que desviou do sítio da irmã do condutor |