A IGREJA

R. Jose Virgilio da Silva, 392 Vila Jundiai - Mogi das Cruzes - SP

quarta-feira, 11 de junho de 2014

INFORMATIVO Nº 141 - JUNHO DE 2014

Hinokishin de limpeza dos bancos


Esfriou de repente. Está tudo bem com os senhores?

No dia 22 deste mês, será realizado nesta igreja o Bazar da Pechincha,  e os preços serão colocados no dia 15 de junho. Gostaria de solicitar a colaboração dos senhores. Aceitamos qualquer tipo de coisas.

No dia 12 será a abertura da Copa do Mundo. Que legal né.

(Michiyo Ishii)


Brasil no Okaasan - Chiyo Otake (continuação)
 

  “Deixarei trabalhar segundo a razão do espírito. Pela razão única do espírito, poderá enfrentar sozinho milhares de pessoas. Deus trabalhará de acordo com a ação de espírito. Se ao menos o espírito estiver firme, Deus trabalhará onipotentemente, de acordo com essa ação de espírito.”    (Indicação Divina de 2 de outubro de 1898)

O que fez com que a frágil Chiyo se fortalecesse, não foi a imensa natureza do Brasil. Ela teve como apoio a vida modelo de Oyassama, que guardava dentro de seu coração.

Em 1935, a mensagem e as escritas enviadas sobre o ensinamento pelo Shimbashira sama, através do senhor Iwai Kaname, membro da Comissão Econômico Brasil Japão, fez com que Chujiro e a esposa se dedicassem ainda mais, reunindo 150 pessoas para a caravana da Cerimônia de 50 anos de Ocultamento Físico de Oyassama, que partiu do porto de Santos. Chiyo, que acompanhou o primeiro grupo de regresso, deixou todo o valor recebido para a viagem para seu marido, dentro da mesa do Hotel Mikasa em Santos, retornando ao seu país de origem, após 8 anos, sem levar um centavo consigo.

Esta caravana à Jiba provocou uma alegria imensa aos amigos da fé, que num futuro próximo conseguiram fundar uma igreja. Mas, com o início da Segunda Guerra Mundial, Chujiro, como um líder japonês, foi levado à prisão como prisioneiro político e Chiyo, diante das armas dos soldados, juntamente com a esposa de Shichiro de 15 anos, Hakue, protegiam a igreja. Os alunos de Chiyo se emocionavam ao vê-la arriscando sua vida para levar um prato de barazushi que era sua especialidade, na prisão para seu marido.
Talvez por compreender o sentimento de Deus, não se deixava descansar nem por um segundo, e após o término da guerra, Chiyo se dedicava extraordinariamente nas atividades. Educou crianças órfãs, criou uma escola de corte e costura para meninas, filhas de brasileiros que não tinham oportunidade para o estudo e a rua da casa de divulgação, que tinha aproximadamente 5 a 6 metros, foi nomeada de Rua Tenri. E nessa colina foi construída a Sede Missionária Dendotyo do Brasil, e Chiyo continuou se apressando incessantemente.
Chujiro, Chiyo e, também, Shichiro, eram pessoas de aparência calma, mas em seus corações queimava-se uma chama intensa. Foram três pessoas ligadas pelo reverendo Yamada, mas se não houvesse a devoção a Deus e a vida modelo de Oyassama, muito provavelmente já não estariam mais juntos.
 
Oyassama
45. RUGAS DO ESPÍRITO
Oyassama não desperdiçava nem uma folha de papel por ser refugo ou mesmo depois de usado como embrulho de oferendas. Esticava-o cuidadosamente, punha-o sob a almofada e usava-o quando necessário. E explicava:
“Se deixar o papel enrugado tal como está, não terá outra finalidade a não ser como papel higiênico ou para limpar nariz. Se esticá-lo cuidadosamente, poderá ser usado para qualquer coisa. Uma vez usado como papel higiênico ou para limpar nariz, não mais poderá ser recolhido e aproveitado outra vez, não é?
A salvação do homem segue este mesmo princípio. Devem esticar as rugas do espírito com a razão da palavra. O espírito também, se ficar cheio de rugas, seria tal como papel higiênico. Salvar dessa condição, sem jogá-lo é a razão deste caminho.”
Certa ocasião, Lin Massui, aproximando-se de Oyassama, solicitou que deixasse copiar o Ofudessaki conservado junto dela, quando então lhe perguntou:
“Tem papel?”
Ao responder que iria comprar em Tambaiti, Oyassama disse:
 
“Se assim fizer, ficará tarde. Deixe que o arrumo.”
Retirou os papéis de baixo da almofada e sem importar-se com os tamanhos, escolheu aqueles que não estavam escritos, e prendeu-os com barbante.
“Escreva nisto. Vou ditá-lo.”
Lin tomou um pincel e escreveu. Diz-se que este era a parte cinco do Ofudessaki e está conservado ainda hoje tal como foi feito, em papéis desiguais.
 
Palavras da época oportuna
“Construção do caminho”
Reverenciei a cerimonia de 50 anos de retornamento do 6º Condutor da Igreja Mor Tsugaru, senhor Fuuharu Kassai. Ele foi uma pessoa que manteve firme o ensinamento, sem distorção, mesmo durante a calamidade da segunda guerra, a qual relembramos com saudade das suas virtudes.
O Caminho da construção significa, ampliar o caminho da salvação.  (Condutor da Igreja Mor Tsu - Hatsuo Kubo)


Trocada a calha do Kyokai