A IGREJA

R. Jose Virgilio da Silva, 392 Vila Jundiai - Mogi das Cruzes - SP

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

INFORMATIVO Nº 257 - OUTUBRO DE 2024

 

Bazar da Pechincha


Muito bom dia a todos.

Neste mês relembramos o dia 26 de outubro de 1838, quando houve a Revelação Divina na senhora Miki Nakayama, a nossa querida Oyassama. Sendo assim, acabamos de realizar alegremente e com o coração radiante a Grande Cerimônia da Revelação Divina. A revelação divina ocorreu exatamente passado o tempo prometido por Deus-Parens a Oyassama, quando a trouxe de volta a este mundo para ser reverenciada como Deusa. Esse tempo foi de 900 milhoes, 99 mil, 999 anos. 

Graças a esta revelação, e a vida modelo que ela nos deixou, temos todo o conhecimento de como devemos viver a nossa vida. Por isso, este mês é o mês em que devemos agradecer mais ainda a Deus-Parens e a Oyassama que desejam compartilhar a vida plena de alegria e felicidade. E para todos nós ligados a Oyassama, mais do que nunca é nosso dever espalhar mais e mais a alegria de ter esta fé em nosso coração.

E por falar em espalhar, o mês que passou é o mes em que se trabalha como o mês internacional da Divulgação. Agradeço a todos que puderam participar desta atividade no mês que passou.

A Divulgação e o espargimento da fragrância da fé tem a sua data internacional em setembro, mas com certeza não é uma atividade a ser realizada somente em setembro, sendo assim, a Igreja Tsu Hakuryu como todos os anos adquiriu panfletos para dividirmos entre nós, para que ao longo do ano possamos fazer a divulgação e o espargimento desta fragrância boa às pessoas. Fiz um pacotinho de 30 panfletos para serem distribuídos durante o ano. E fazendo uma conta simples, se dividirmos 30 em 12 meses, teremos 2,5 panfletos para ser distribuído num mês. Sendo assim, para quem quiser adquirir mais, é só me falar. 


Como em todos os anos, para este ano também foi confeccionado um panfleto novo. 

E para que todos saibam o que consta neste panfleto, hoje gostaria de ler com todos os senhores.


 Neste panfleto constam 2 episódios, onde o autor faz um resumo dos dois para chegar a conclusão do tema  “Espírito redondo: Desfrutar a vida em harmonia”, além de utilizar uma indicação divina de uma forma simples.

Conta-se que, certa vez, ao oferecer um cacho de uvas a uma criança, Oyassama teria the explicado que, no mundo, todos deveriam se ligar uns aos outros, tendo o espírito redondo como essas uvas. 

Em outra ocasião, Oyassama comparou os seres humanos a uma castanha envolvida num ouriço cheio de espinhos, mas que, sob esse invólucro, havia um fruto com delicioso sabor.

Nós, seres humanos, também possuímos espinhos que, muitas vezes, dificultam a aproximação dos outros. Acalentamos vaidades, orgulhos e ambições e nos apegamos tanto a esses sentimentos que eles se tornam pontos sensíveis da nossa personalidade. E acabamos nos guardando dentro de um ouriço cheio de espinhos, assumindo atitudes agressivas para nos manter afastados daqueles que ameaçam se envolver.

Mas, por baixo desses espinhos, poderemos encontrar um rico nutriente de delicioso sabor, que é o espírito que Deus-Parens concedeu a cada um de nós e que, quando em contato com os outros, irá nos fornecer o alimento necessário e indispensável para a de nossa vida plena de alegria e felicidade.

Oyassama nos ensinou que a verdadeira alegria é aquela que faz animar a todos, e não a que nos permite desfrutar o prazer individualmente. Portanto, a verdadeira felicidade é algo que não pode ser alcançado de maneira isolada. Ela deve ser buscada, necessariamente, no convívio com as pessoas.

E esse convívio nos traz não somente alegrias, mas também, aborrecimentos e transtornos. Muitas vezes, o contato com o espinho alheio nos machuca, causando dores e sofrimentos. Mas para sermos felizes, precisamos nos aproximar de outras pessoas, enfrentando e aceitando os espinhos que elas possuem e, sobretudo, importante que possamos nos livrar também dos nossos próprios espinhos para podermos desfrutar o delicioso fruto que trazemos no nosso espírito.

E através dos atritos e dificuldades que encontramos no relacionamento com as pessoas é que nós, gradativamente, amadurecemos, perdemos nossa agressividade e nossos espinhos. Como os cascalhos do fundo do rio, que em permanente contato com a água da correnteza vai alisando a sua superfície, aprendemos a ser tolerantes com os defeitos dos outros, entender e aceitar a diferença que existe entre as pessoas, e assim vamos perdendo nossos espinhos. Quando nos livrarmos dos espinhos, poderemos dizer, realmente, que atingimos o espírito redondo como as uvas. O espírito redondo não se enrosca com os outros; ele consegue tocá-los sem lhes causar ferimentos.

Assim, Oyassama nos ensina o ideal da vida, no qual devemos nos esforçar para reformar nosso espírito cheio de espinhos como o ouriço da castanha para podermos viver a vida plena de alegria e felicidade, mantendo-nos unidos com o espírito redondo, como em um cacho de uvas.

Este texto maravilhoso é do reverendo Egami, condutor da Igreja Tucuruvi.

Para não alongar a cerimônia de hoje, não vou fazer o comentário do episódio da sequência, deixando para o outro mês. 


Gostaria que todos relembrassem das determinações espirituais da nossa igreja com a da igreja superiora, que está colada no quadro.

Dentre elas temos a Ministração do Sazuke, a divulgação, etc. e gostaria que me informassem a quantidade mês a mês para que possamos anotar e contabilizar, para informar a igreja superiora.

Este mês, no próximo final de semana, em Bauru, no Dendotyo, a igreja Tsu Hakuryu venderá Yakisoba para arrecadar fundos para a obra que estamos prevendo no terreno ao lado. 

No dia 30 deste mes iremos receber o condutor da igreja Mor que virá para uma visita de doutrinação referente ao segundo ano dos três anos mil dias, da época oportuna para a celebração dos 140 anos do ocultamento fisico de Oyassama.

No dia 15 de novembro teremos o encontro de todos os Yoboku, que será realizado na igreja Guaimbê, em Suzano. Todos estão convidados.

Em janeiro teremos o Shuyokai, o curso de formação espiritual de 28 dias. E tendo um número acima de 5 pessoas, teremos o curso em japonês também. 


Muito obrigado.


Visita do Reverendo Massanao Nakayama

Visita do Rev Massanao Nakayama Igreja Tsu Suzano

Mês da Divulgação

Realizando a Divulgação

Bazar da Pechincha


quarta-feira, 18 de setembro de 2024

INFORMATIVO Nº 256 - AGOSTO DE 2024

Festa da Amizade

Boa tarde a todos. 

Primeiramente gostaria de agradecer a dedicação de todos durante a minha ausência, e a do condutor da igreja Tsu Suzano, que foi em razão do regresso a Jiba no mês de julho. E também na dedicação à barraca do Yakissoba, ao encontro no dia de atividade de todos os Yoboku e do curso de um dia realizado nesta igreja. Os meus sinceros agradecimentos.

Neste regresso pudemos fazer a reverência bem próximo do Kanrodai, onde pudemos assistir o serviço das máscaras, que é a representação das 10 providências no momento da criação dos seres humanos. E também tivemos ohakobi, que é o recebimento da permissão de Oyassama para a construção do salão. 

No mês de julho tivemos o nascimento de mais um Yoboku, a Sayuri Kawamorita recebeu o dom do Sazuke no dia 22 de julho. E as crianças voltaram do regresso a Jiba radiantes de alegria. Jiba é um lugar mágico onde nós voltamos com as energias renovadas. 

Este ano, o regresso, também foi fantástico . Espero que muitas pessoas possam regressar em 2026, na celebração dos 140 anos do ocultamento fisico de Oyassama 

O mês de setembro é o mês internacional do espargimento da fragrancia da fé. O mes da divulgação. 

Há alguns meses houve uma palestra em Jiba que falou um pouco sobre a divulgação. A palestra dizia o seguinte:

Uma simples palavra muda a vida de uma pessoa. Em junho do ano passado, uma pessoa recebeu a permissão de se tornar condutor de igreja. Esta pessoa é uma pessoa que a vida mudou completamente através de uma simples palavra. Gostaria de falar um pouco sobre esta pessoa. 

Há 11 anos, esta pessoa estava tentando expandir seu negócio, mas as coisas não fluiram conforme desejado, e a ansiedade estava tomando conta do seu coração, sentindo-se mentalmente abalado. Em dificuldade, e com apenas 200 dólares, estava se dirigindo, sem rumo, ao norte com a sua esposa. No meio do caminho casualmente desceram na estação de Yokohama. Este dia e este lugar mudaram completamente a vida do casal.

Este dia era o dia 28 de setembro, o dia internacional da divulgação. Quando estavam sentados numa praça, inusitadamente receberam um panfleto. No panfleto havia algo sobre a Tenrikyo. Já haviam ouvido falar da Tenrikyo, mas nunca haviam tido nenhum contato. Lendo as palavras “terra natal” e “bem vindos de regresso” neste panfleto, sentiram algo tocar o coração. Como eles não tinham nenhum destino específico, o casal resolveu ir. Então, de lá se dirigiram para Nara. Chegaram na estação de Nara no dia 29 à noite, mas sem dinheiro para pagarem um hotel, dormiram ao relento perto de uma lagoa, e no dia seguinte, seguiram para Tenri.

Chegaram pela primeira vez no santuário da Sede, e foram direcionados para o responsável pela salvação, o Tassuke gakari. E lá encontraram-se com o diretor da Sede Takehiko Nakata. Este dia era um dia de fortes ventos de tufão. E o marido comentou que eles estavam sem dinheiro e não tinham um destino certo… e perguntou, “será que não há um lugar neste recinto, onde nós possamos passar a noite”? Foi quando o reverendo Nakata respondeu, “entendi” e indicou um lugar onde poderiam ficar por 2 ou 3 dias. 

Este lugar, era a Igreja Mor Umetani, que fica na cidade de Nara. Era onde morava a sua esposa antes de se casar. Então o casal se dirigiu imediatamente à Igreja Mor Umetani e durante um mês receberam muitos favores de muitas pessoas desta igreja. Neste meio tempo foram indagados se não gostariam de cursar o Shuyoka. A esposa sentiu um forte desejo de fazer este curso, então, os dois resolveram fazer o curso shuyoka que tem a duração de 3 meses, em Jiba.

Quando estavam para ir ao shuyoka, os amigos da igreja Mor disseram “Voltem novamente aqui”. Naquele momento o marido disse que pensou “Puxa! Eu tenho um lugar que posso voltar”, sentiu uma sensação de segurança no coração.

Após terminar o shuyoka, o casal resolveu morar na igreja Mor. 5 anos após, o marido foi para a casa de missionamento de Niigata, e a esposa para a casa de missionamento de Ehime. Após encerrarem as atividades na casa de missionamento, os dois voltaram à dedicação ao caminho mais uma vez, juntos.

Enquanto trilhavam o caminho, há dois anos, quando foram ajudar numa cerimônia mensal de uma igreja que não tinha condutor, receberam a proposta do condutor da igreja mor sobre se tornar condutor desta igreja. Eles ficaram sem saber o que responder, por não saber se uma pessoa que conheceu a Tenrikyo “recentemente” poderia realmente assumir esta responsabilidade, e ficou sem dar a resposta por um ano.

Então qual foi a razão dele ter aceitado essa proposta? Quando eles estavam cursando o shuyoka, o reverendo Nakata havia dito: “Espero ansiosamente e com alegria o dia em que vocês se tornarem condutores de igreja ao passarem alguns anos” Estas palavras ficaram guardadas no coração deles por muitos anos, e eles queriam retribuir o grande acolhimento do reverendo Nakata de alguma forma. Mas na realidade, o reverendo Nakata nesta época estava adoecido. Então o marido pensou “É agora ou nunca!”

Desta forma, em junho do ano passado o marido recebeu a permissão de se tornar o condutor desta igreja. 

Como se, assistindo a imagem desta pessoa se tornar um condutor de igreja, o reverendo Nakata no mês de julho veio a retornar. E o marido então aliviado pensou “Que bom que deu tempo”. Para esta pessoa, trilhar o caminho como condutor de igreja a partir de agora é o modo de poder retribuir toda a atenção e acolhimento que recebera. Naquele dia, ao descerem casualmente do trem, um simples panfleto que lhes foi entregue atraiu o casal até Jiba. E as simples palavras do reverendo Nakata mudaram completamente a vida dos dois.

Com certeza, não há nada de inválido numa explanação. Mesmo que não consigamos passar os ensinamentos, a razão ficará. É uma semeadura. É uma forma de dedicação futura. Sendo assim, explanar mesmo que seja uma simples palavra é o mais importante. Estamos na época oportuna dos 3 anos, mil dias, dos 140 anos do ocultamento físico de Oyassama, vamos explanar ao maior número de pessoas este maravilhoso ensinamento. E poder ligar o coração a Jiba, o local da salvação, para que possam evoluir a ponto de serem salvos. Desejo que este seja o trabalho que os yoboku possam realizar.

Sendo assim, no mês internacional do espargimento da fragrância, em setembro, no dia da cerimônia mensal, dia primeiro, gostaria de compartilhar este momento com todos os senhores, fazendo uma programação um pouco diferente. Logo após a cerimônia mensal, sem a palestra final, faremos a reverencia para terminar, e logo ao terminarmos a arrumação, com todos juntos, gostaria de caminhar nos arredores da igreja e distribuirmos o panfleto da divulgação. E fazer um almoço de confraternização logo ao voltarmos.


Alguns comunicados:

Como já informado, a pechincha foi adiada para o dia 29 de setembro, portanto se tiverem algo em casa que não esteja sendo mais de utilidade, e se puderem doar para a igreja, gostaríamos de transformá-lo em ajuda para a obra.

Lembrando a todos que me comuniquem a quantidade de ossazuke, da divulgação, da palestra na rua, e também da dança dos 12 hinos realizada pelos senhores para que eu possa informar a igreja superior Inmutsu.

E para encerrar, como eu disse no começo, e também no grupo, recebemos a permissão de Oyassama para a construção do salão. Mas a parte burocrática da prefeitura está um pouco complicada. Sendo assim, gostaria de realizar agora, o Serviço de Solicitação com todos os senhores para que esta obra possa ser concretizada sem nenhum contratempo. 

E depois disso, para quem quiser receber o ossazuke, gostaria que permanecessem no salão para que eu e mais pessoas possamos ministrar o ossazuke.

Conto com a colaboração de todos.

Muito obrigado.

Festa da Amizade

Festa da Amizade

Festa da Amizade

Festa da Amizade


Sayuri Kawamorita recebeu o dom do Sazuke

Sayuri Kawamorita recebeu o dom do Sazuke

Regresso das crianças a Jiba

Regresso das crianças a Jiba

Regresso das crianças a Jiba

Divulgação



segunda-feira, 27 de maio de 2024

INFORMATIVO Nº 255 - ABRIL DE 2024


Ouro no concurso das bandas de koteki

 


Muito bom dia a todos.


Estamos terminando de realizar a Cerimônia de abril. Agradeço a todos pela presença no dia de hoje na Igreja Tsu Hakuryu. 

Este mês é o mês em que a Oyassama completa 226 anos de idade. 

Do ponto de vista humano, o nascimento de Oyassama foi em 18 de abril de 1798, porém, segundo o Shimbashira II, tomando como base o Ofudessaki, afirmou que a data natalícia de Oyassama como Parens da Vida-Modelo teria sido em 26 de outubro de 1838. 

A Oyassama após o seu casamento adiantava-se voluntariamente em todos os afazeres do lar. Levantava-se cedo, preparava a refeição da manhã e, durante o dia todo, executava os serviços domésticos como cozinhar, lavar roupas, costurar, bordar e tecer. Além disso, fazia o plantio de mudas de arroz no campo irrigado, capinação e colheita, e a semeadura e colheita de trigo, nada havendo que não fizesse. Só não executou a lavração do campo e a escavação de valetas, que eram serviços braçais pesados, destinados exclusivamente aos homens; fez todos os demais trabalhos agrícolas. 

Nesse tempo, na Aldeia de Shoyashiki e nas redondezas cultivava-se algodão em grande quantidade. Falava-se que a capacidade normal de arrancar pés de algodão era de cerca de 2.000 m2 por dia para os homens e 1.500 para as mulheres, mas Oyassama arrancava 2.500, trabalhando o dobro das outras.


“A essência do trabalho está em aliviar o próximo.”

Esta frase é, como todos sabem, palavras de Oyassama. 

O mestre Yamoti, disse que se espantou na gestão do primeiro-ministro Ikeda,  quando ele pronunciou num dos seus discursos de ano-novo: “Este ano trabalhemos de maneira a aliviar o próximo.” 


Na semana passada acabei de comentar com as crianças do koteki sobre os staffs. Que eles estavam dedicando o tempo deles para os outros. E essa dedicação é que faz com que Deus conceda bons caminhos para estas pessoas. 

Conheço muitas pessoas que trabalham guardam o seu dinheiro, para passar férias em algum lugar, uma vez por ano. Trabalham com este objetivo de vida. Não é errado, mas a Oyassama nos ensinou que existe a alegria conduzida por Deus e existe a alegria egoística individual. Animando todos é que se diz alegria real. 


Há o trabalho egoísta que visa só o bem-estar próprio, e o realizado pensando em prestar auxílio ao próximo. Bem, existe uma grande diferença entre os dois, pois um é o trabalho que corresponde à razão celeste e o outro não. 

Por outro lado, visar lucro é trabalhar ou faturar?” Isso também é algo que depende do fator acima, isto é, se o coração da pessoa está de acordo ou não com a razão celeste. O fato de Oyassama ter sido trabalhadora foi uma lição de trabalho no seu sentido real, e não no de visar lucros. 


Mudando de assunto, este mês vou falar do episódio 163, “Irmãos Entre Irmãos”

Certa ocasião, Oyassama ensinou:

“Aqueles que moram nesta Residência são irmãos entre irmãos. Se são irmãos, quando um diz: ‘vou hoje a tal lugar’, aqueles que estiverem juntos, olharão entre si para ver de quem é o melhor quimono. Quem estiver com o melhor, dirá: ‘Vá vestido com este.’ Ainda, mesmo que seja uma ou duas moedas, quem as tiveram contribuirão dizendo: ‘Leve isto para suas despesas.’ Assim é que devem ser os irmãos.”


Irmãos entre irmãos significa que todas as pessoas do mundo são irmãos entre si, porém indica aqueles que estão mais próximos. Está explicando a importância do espírito de ajuda e de salvação mútua.

Quando nós éramos mais novo, não tínhamos tantas roupas como agora, e me lembro que quando o meu irmão Haruo fez a festa de noivado, naquele dia ele foi com a minha camisa marrom de manga comprida. 

Mesmo o Mitsuru, a sua roupa social foi do Mutsuo que emprestou para o Massayuki, que emprestou para o Ryuji, que emprestou para ele agora. 

Para nós da Igreja Tsu Hakuryu, também gostaria que fosse desta forma, todos nós como irmãos entre irmãos, e sempre nos ajudando mutuamente. 


Muito obrigado.


Comunicado:

Em julho deste ano teremos a visita do Daisukesama na Assembleia da Associação dos Moços e das Senhoras, gostaria da força de todos para que possamos alegrar a vinda do Daisukesama. E nesta ocasião estamos querendo montar uma barraca de Yakisoba. 

Em julho também haverá o hinokishin internacional comemorativo em Jiba: O Seminário de Oyassato; e o Regresso das crianças a Jiba.

Em outubro deste ano teremos o curso Kente koshu segunda parte em português, é uma oportunidade bastante rara, pois é muito difícil ter este curso em português, normalmente é com tradução simultânea.

Em novembro teremos a visita de Doutrinação da Igreja Mor, promovida pela Sede, para o segundo ano do período de 3 anos mil dias.


Ouro no concurso das bandas de koteki

Hinokishin no Museu do Ipiranga

Hinokishin no Museu do Ipiranga

Hinokishin no Museu do Ipiranga

Venda de Takoyaki pelo AJT

Divulgação em Biritiba Mirim

Divulgação na CD Brasil Yushin

Cecília cursando o Kente Koshu

Aniversário da Oyassama

Aniversário da Oyassama

Aniversário da Oyassama

Mitsuru cursando o TLI

Participação no Akimatsuri



sábado, 13 de abril de 2024

INFORMATIVO Nº 254 - MARÇO DE 2024

 

No mês de janeiro participaram 5 jovens da Igreja Tsu Hakuryu no Curso de Formação Espiritual (Shuyokai do Brasil), que foram: Nicole Mie Ishii, Lucas Mitsuru Ishii, Daniele Natsumi Oshiro, Júlia Kaori Teramoto e Gustavo de Toledo. 

E no Curso de Doutrina (Koshu) de 5 dias, participou o jovem Caio Ribeiro. 

Todos eles contaram as suas experiencias do curso, e voltaram cheios de energias. Energias estas que avançam para a ajuda e a salvação de outras pessoas. E com o pensamento para a Vida Plena de Alegria e Felicidade.

E convidam todos aqueles que ainda não o fizeram a participarem ativamente dos cursos.

sexta-feira, 1 de março de 2024

INFORMATIVO Nº 253 - FEVEREIRO DE 2024

 

Parabéns aos noivos


Palavras do Condutor da Igreja Superior Inmutsu - Reverendo Osamu Ishii - Acabamos de encerrar com muita alegria a cerimônia mensal do mês de fevereiro. Muito obrigado. Gostaria de parabenizar o condutor desta igreja e sua esposa pelo belíssimo casamento ocorrido ontem. Além disso, agradeço pelo apoio contínuo a nossa igreja Inmutsu,  realizando e cumprindo as determinações espirituais.

O Serviço Sagrado realizado nesta igreja tem a mesma razão do Serviço de Kagura de Jiba, com a mesma proteção de Deus-Parens desde a época da origem da humanidade, sendo o Serviço Sagrado que salva todas as pessoas do mundo inteiro.

A igreja é o local para se obter uma vida alegre e um lugar de apoio, mas, para que o trabalho da igreja seja efetivo, gostaria que todos ligassem e se dedicassem sinceramente com alegria e afinco nos trabalhos da igreja, para que, alegrando Deus-Parens, ele possa nos recompensar pelo trabalho realizado com dedicação.

Deus-Parens não nos concede as graças de acordo com os nossos pedidos.

A graça de Deus-Parens vem de acordo com o uso do coração de cada um. Por isso, a graça recebida sempre será conforme o uso do seu espírito.

Mas por que é dito que este Serviço Sagrado salva? Este serviço foi ensinado por Deus. Então, ao cantar e dançar os Hinos Sagrados, é como se estivéssemos movimentando a razão.

Fazemos os movimentos conforme nos foi ensinado por Deus. Assim, com a liberdade que nos foi concedida, tocamos os nove instrumentos sagrados, que alegra a Deus-Parens. 

A última coisa que Oyassama nos disse antes de se ocultar fisicamente foi: “Façam o Serviço Sagrado”.

Portanto, o mais importante, nesta época que antecede o decenário, é a prática do Serviço Sagrado.

Deus-Parens nos ensinou que a proteção será de acordo com o coração de cada um.

Por isso, eu entendo que, praticar o Serviço Sagrado e solicitar a graça das pessoas a qualquer momento sem hesitar é a atividade mais importante a ser praticada nesta época.

Acredito que estamos repetindo a mesma situação da época em que Oyassama era viva fisicamente, no ano 20 da era Meiji (1887), quando as pessoas hesitavam em realizar o Serviço Sagrado, o que entristeceu bastante a Oyassama.

Então, gostaria de trilhar por um caminho em que não deixasse mais a Oyassama desapontada e que esse fosse também o objetivo de todos desta fé.

Isto é, embora todos já saibam, o caminho para alegrar a Oyassama seria seguir obedientemente o que nos foi ensinado e aprofundar o nosso conhecimento, praticando o Serviço Sagrado fielmente como nos foi ensinado.

Faltam apenas dois anos para a celebração do 140º de ocultamento físico de Oyassama. Então, vamos nos esforçar ao máximo para alegrar a Oyassama.

Muito obrigado pela atenção de todos.


Visita do Condutor e esposa da Igreja Superior Inmutsu

Visita de muitos amigos de vários lugares

6 membros do Tsu se formaram no Shuyokai, curso de 28 dias


quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

INFORMATIVO Nº 252 - JANEIRO DE 2024

Regresso a Jiba

Muito bom dia a todos.

Estamos terminando de realizar a Grande cerimônia de janeiro. Agradeço a todos pela presença no dia de hoje na Igreja Tsu Hakuryu. 

Reiterando, gostaria de cumprimentar a todos desejando um Feliz Ano Novo.

Neste mês completa-se 137 anos que a Oyassama se ocultou fisicamente por desejar que todos nós realizássemos o Serviço Sagrado que acabamos de realizar. Se durante 50 anos a Oyassama instruiu para que nós fizéssemos o Serviço Sagrado, e se todos nós acreditamos na Oyassama, com certeza este serviço é o que nos fará salvar. Sendo assim, treinar, participar, realizar é o que nos é o mais importante como praticantes da Tenrikyo.


O episódio que gostaria de comentar hoje é o número 162, No Lugar dos Filhos 

Oyassama dizia de vez em quando:

“As minhas pernas estão adormecidas.”

Ou ainda,

“Sinto-me cansada.”

Era estranho que ela se sentisse cansada das pernas desde que, normalmente, não saía muito de casa.

Entretanto, no dia em que ela assim se manifestava, sempre chegava de regresso algum fiel, muito animado. Então, ouvia-se vozes alegres dizendo: “Que excelente! Andamos tanto e pudemos regressar sem sentir qualquer cansaço.” Isso era graças a Oyassama, que se cansava na Residência no lugar dos seus filhos. Ela cansava-se pelos queridos filhos que regressavam a Residência da dedicação única a Deus.

Certa vez, quando Ie Murata ajudou nas atividades agrícolas da Residência por vários dias, apesar de trabalhar muito, inexplicavelmente, não sentiu qualquer dor nas costas ou nas mãos, nem um mínimo cansaço. Assim, disse a Oyassama: “Trabalhei tanto e não sinto a mínima fadiga.” Então, ela lhe falou:

“É mesmo? Eu sentia as pernas exaustas diariamente. Todo o seu cansaço vinha estar comigo.”


Há alguns anos atrás, li sobre a vida da missionária Yoshi Nakagawa, que foi a primeira condutora da Igreja Mor Tohon, nela consta que, ela percorria a pé, 100km de distância da sua casa até Ojiba (sede da igreja Tenrikyo) para solicitar a Deus-Parens a salvação de um enfermo. Depois de receber a graça da cura do enfermo, percorria mais uma vez os 100 km para agradecer. Se a ida e a volta somavam 200km, Yoshi andava 400km por pessoa que desejava salvar. 


Em fevereiro de 2004 passei por uma experiência de ir andando de São Paulo até Bauru. E andar mais de 300 km, as pernas doem muito. Ainda mais para nós que não estamos acostumados a andar a pé. 

Nos primeiros dias quando liguei para a Mieko e ela me disse que estava sentindo dores nas pernas, daí pensei, “Será que Deus está dividindo as minhas dores?” pois ela preocupada, me disse que sempre estava orando por mim no Serviço Sagrado da manhã e da noite. Foi quando me lembrei do episódio da vida de Oyassama “No lugar dos filhos” que acabei de ler hoje.

  Eu acredito que isto realmente aconteça, somente nós seres humanos não sabemos, mas Deus-Parens e Oyassama com certeza estão nos protegendo a todo o momento.

Por falar em proteger, eu e a Cecília fomos para Marília, e na volta fomos para Avaré para visitar um amigo que havia sofrido um acidente de carro. 

No caminho, o Maps indicou um caminho diferente, de repente, o asfalto acabou, mas como vi que tinha caminho, acabei seguindo. depois de percorrer um bom pedaço de estrada de terra estava dando um pouco de medo, pois era bem do lado dos eucaliptos, mas já não compensaria voltar. Num certo ponto havia uma porteira fechada, e nela estava escrito, “Sempre feche a porteira”. Então eu abri e passei. Já estava com medo de levar tiros por parecer que estávamos invadindo uma área particular. 

Bem mais a frente, quando avistamos a estrada há alguns metros, quando fiquei um pouco aliviado, o carro atolou. Tentamos empurrar de todos os lados, mas o carro nem se mexia. Tentei chamar algum socorro na estrada, mas como havia uma cerca não conseguia chamar ninguém. E era uma estrada que não passava ninguém. 

E nos momentos de dificuldade, sempre chamamos Deus, e naquele momento falei “Namu Tenri-Ô-no-Mikoto, Namu Tenri-Ô-no-Mikoto”


Existe uma história na internet que diz o seguinte:

Durante uma grande enchente, um homem muito religioso, porém fanático, não sai de casa de forma alguma. Quando a água chegou a seus pés, um senhor numa canoa passou e o convidou para embarcar, e a resposta foi:

- Não, obrigado. Deus vai me salvar.

Quando a água já estava na cintura, vieram dois jovens num barco oferecendo ajuda. E a resposta foi a mesma:

- Não quero. Deus vai me salvar.

Quando a água ia chegando no pescoço, passou um helicóptero resgatando as últimas pessoas, e alguém gritou para que o homem subisse na corda para salvar a vida. E mais uma vez o teimoso respondeu:

- Já disse que não quero. Deus vai me salvar.

Mas a água subiu e o homem se afogou. Chegou ao céu e foi logo reclamando com Deus:

- Puxa... eu confiava no Senhor. Por que me deixou morrer?

E Deus respondeu:

- Meu filho, mandei-lhe uma canoa, um barco e um helicóptero... O que mais você queria que eu fizesse?


Voltando a história do carro que atolou, depois de alguns minutos, já um pouco desesperado, e entoando “Namu Tenri-Ô-no-Mikoto, numa estrada deserta, onde não passa ninguém e nada, avistei vindo em nossa direção um carro. Tinha uma bifurcação logo atrás de nós, e antes que ele pegasse outro caminho na bifurcação, pedi para parar, e não fiz como o homem da piada, “Pode ir embora que Deus vai me salvar”. Muito pelo contrário, não poderia deixar ir embora de jeito nenhum. Era um carro de uma pessoa que prestava serviços nesta propriedade.

Tentamos empurrar o carro juntos, mas nada do carro sair da lama. Ele tinha uma corda, mas era bem fina, do tipo de alça de bolsa, e tentamos puxar, mas logo arrebentou. Ele falou que em alguns minutos passaria um caminhão, e que esse caminhão poderia nos ajudar. Mas depois recebeu uma mensagem que o caminhão havia quebrado, e demoraria mais de duas horas para chegar. Achei que a única solução seria chamar um guincho, mas mesmo que fossemos chamar o guincho não havia sinal de celular. 

Lá parecia que tudo era longe, mas aí ele falou que ia tentar buscar uma corda em algum lugar. De repente dá aquele friozinho na barriga, e a gente pensa, será que ele vai voltar? Depois de alguns minutos, ele voltou com uma corda mais grossa, eu entrei debaixo do carro, amarrei nos eixos e conseguimos tirar da lama. Aquele momento era um momento de muita alegria. Agradeci muito o rapaz, e tudo que tínhamos no carro de doce e lanchinho entregamos para ele como agradecimento. 

E como ele disse que morava a uns 50 km de Bauru, este mês vamos até lá para agradecer mais uma vez.

No caminho de volta, como eu estava bem sujo, resolvi tomar um banho num posto, e quando cheguei nos banhos, tinha que comprar a ficha num outro lugar mais distante,  num restaurante, foi quando um caminhoneiro me viu naquela situação e com pena me deu uma ficha para tomar banho. Não sabia mais como agradecer, mas como tínhamos um saquinho de amendoim que tínhamos ganhado, acabei dando para este senhor como agradecimento, falando que tenho a certeza de que o mundo tem mais pessoas boas do que más, e com certeza Deus está muito feliz vendo estas pessoas fazerem o bem. 

Nos episódios da vida de Oyassama, ela sempre dizia que se quiser retribuir a gratidão a Oyassama, salve os outros. Tem muitos vídeos na internet onde uma pessoa recebe uma gentileza e repassa essa gentileza aos outros. E quando a gente faz uma gentileza aos outros, nós é que nos sentimos bem. E esse sentir bem é exatamente o que a Oyassama falava, salvando os outros, estamos salvando a si mesmo.


Muito obrigado.


Fazendo a sondagem

Treino da Dança Sagrada


sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

INFORMATIVO Nº 251 - DEZEMBRO DE 2023





Divulgação em Tsu Suzamo




Muito bom dia a todos.

Estamos terminando a cerimônia de dezembro. Agradeço a todos pela presença na última cerimônia mensal da Igreja Tsu Hakuryu. Algumas pessoas tiveram que se ausentar em razão de seus compromissos inadiáveis, e também fiéis que estão de regresso a Jiba. Mas graças ao empenho de cada um de vocês, esta igreja se torna cada vez mais alegre e feliz.

Seguindo os episódios, hoje o tema é “Prazer dos filhos”, que fala sobre doutrina, e da Oyassama que tudo vê e sabe.

Kiku Massui regressava à Residência quase diariamente, porém, havia dia em que isto não era possível. Nessas ocasiões, ficava sem comer alimentos com sal ou alimentos cozidos.

Certa vez, quando ela regressou à Residência após um dia desses, Oyassama disse-lhe carinhosamente:

“Kiku, não é preciso fazer tal coisa. Os pais nunca desejam o sofrimento dos pequenos filhos. Deus não se contentará vendo os seus queridos filhos sofrerem. Não é preciso fazer tal coisa. Deus se contenta vendo o prazer dos filhos.”

Oyassama estava ciente de tudo.

Há um outro episódio com o tema “Residência dos Afortunados” que fala sobre a dedicação na Residência que também tem relação com Kiku Massui, e gostaria de ler.

Oyassama explanou a Kiku Massui, o seguinte:

“Se as pessoas que estão na Residência desejarem comer coisas boas, vestir-se bem e morar numa casa boa, esta será a Residência impossível de permanecer. Basta não pensarem em comer coisas boas, vestir-se bem e morar numa casa boa, e será uma Residência em que nada faltará. Esta é a Residência dos afortunados do mundo.”

O primaz anterior, na sua explicação disse que, a expressão ‘pessoas que estão na Residência’ pode ser interpretada também como ‘pessoas que vêm à igreja’.

Kiku Massui é a mãe de Issaburo Massui

Fazendo uma cronologia da vida de Issaburo e da mãe Kiku:

Kiku teve o seu primeiro contato com a Oyassama em 1863, quando tinha 39 anos, e Issaburo, seu filho, 13 anos. Foi nesta época que Issaburo presenciou a salvação do seu pai, quando a sua mãe, para salvar o marido, foi aqui e ali, a vários lugares, enfim chegando a Oyassama, que disse, “Estava-a esperando, estava-a esperando.” E quando Kiku contou-lhe: “Até hoje, vim rezando aqui e ali”, Oyassama disse sorrindo gentilmente:

“Então, a senhora esteve dando uma grande volta aqui e ali! É estranho, pois se viesse aqui, encontraria todos.”

Três anos depois, quando Issaburo estava com 16 anos, em razão da enfermidade de sua mãe, foi solicitar a salvação a Oyassama e mesmo sendo negada por duas vezes, foi pela terceira vez e recebeu a salvação. Kiku estava com 42 anos de idade.

O episódio “Residência dos afortunados” aconteceu depois de uns 15 anos, e o episódio de hoje, “Prazer dos filhos” aconteceu quase 20 anos depois, quando a família Massui já frequentava a residência fervorosamente.

Issaburo Massui retorna, falece, em 1910 aos 61 anos de idade.

E sua mãe retorna dois anos depois, em 1912, aos 88 anos de idade. Kiku teve 46 anos a mais de sobrevida, numa época em que a expectativa de vida das pessoas era de 50 anos de idade mais ou menos. Quantas providências são concedidas por Deus-Parens, de uma solicitação sincera de um filho.

Mudando de assunto, outro dia fui numa cerimônia de posse de um condutor de igreja, e na saudação do Primaz, ele leu uma orientação de um certo mestre da fé:

Neste Caminho, temos que dar um jeito, mesmo quando não tem jeito. Temos que nos convencer, mesmo quando não estamos convencidos. Mas, isto é a sinceridade. Aceitar, mesmo não querendo. Passar, mesmo não aceitando. Com certeza, é uma situação absurda aos olhos humanos. Entretanto, este Caminho consiste em passar dando ouvidos ao impossível. Isto porque, nós sempre estamos solicitando para Deus ouvir nossos pedidos absurdos e impossíveis. Quando nós fazemos a solicitação de uma enfermidade que não tem salvação, Deus irá ouvir se nós nos ampararmos nele. E é por isso que, quando Deus nos faz pedidos absurdos, obviamente nós também temos que ouvir e aceitar.

Na sequência, este mestre ainda orienta da seguinte forma:

Por isso, os absurdos vindos de Deus, mesmo parecendo ser impossível aos olhos humanos, Deus sabe que se for essa pessoa, poderá contar com ela, portanto com certeza essa pessoa conseguirá realizar a tarefa. A sinceridade está em realizar a tarefa. Aos olhos humanos, não conseguimos compreender. Não tem uma lógica, nem tem uma explicação, é uma coisa absoluta. E é por isso que temos que nos esforçar para que Deus faça mais pedidos absurdos para nós, do que para os outros.

Antigamente quando participávamos de um concurso de teatro, nós da regional do Alto Tietê, fizemos uma peça de uma moça que havia ficado cega. E sabendo de Oyassama, foi até o encontro dela para pedir a salvação dos olhos. Então Oyassama disse a ela para ir até um riacho perto, e trazer uma pedra de 5 cores. Achando impossível, o seu pai que estava junto, achando um absurdo, disse que era impossível. Então Oyassama simplesmente pediu para que voltassem no dia seguinte. No dia seguinte houve a mesma coisa, então a Oyassama mais uma vez pediu para que voltassem no dia seguinte.

No terceiro dia, com o mesmo pedido de Oyassama, a moça engatinhando foi até o riacho e começou a procurar esta pedra. Pensando, será esta, será esta? Quando de repente os seus olhos se abriram.

Emocionada foi até a Oyassama para agradecer. Foi quando a Oyassama falou: Por atender as palavras impossíveis de serem atendidas, é que Deus ouviu o seu pedido também impossível de ser atendido.

Este episódio não consta no livro dos episódios, mas é exatamente este o sentimento descrito pelo mestre na saudação do Primaz.

Na nossa vida, recebemos de Deus, exatamente a quantidade de merecimento que acumulamos nesta ou em outras vidas. Mas muitas vezes, não entendemos desta forma, achando que sempre estamos recebendo menos do que merecemos.

A frase: “Neste Caminho, temos que dar um jeito, mesmo quando não tem jeito”, É exatamente o espírito de Issaburo.

O espírito da moça que vai até o riacho procurar a pedra é exatamente a frase: “Temos que nos convencer, mesmo quando não estamos convencidos. Aceitar, mesmo não querendo aceitar. Passar, mesmo não aceitando. É uma situação absurda aos olhos humanos.

Este Caminho consiste em passar dando ouvidos ao impossível. Isto porque, nós sempre estamos solicitando a Deus ouvir nossos pedidos absurdos e impossíveis.

Solicitar a Deus uma coisa que não merecemos, é um pedido absurdo.

No hino III temos.

 

Sexto, Não façam pedidos absurdos,

           tornem o seu espírito único.

 

Reparem como o espírito de Deus é grande. Deus diz para não fazermos pedidos absurdos, mas não nos abandona nos deixando de lado. Ele continua a frase indicando o que fazer, ele diz para tornar “o nosso espírito único”, ou seja se o nosso espírito liga unicamente a ele, sem nenhuma desconfiança, aceitando as suas indicações, receberemos todas as providências.

Se tiverem de Deus alguma indicação absurda, tenham a certeza que se aceitarem, Deus aceitará os nossos pedidos absurdos também.

Muito obrigado.

 

Comunicado:

Em janeiro teremos o Shuyokai, o curso de formação espiritual de 28 dias, para pessoas que têm acima de 17 anos, e que tenham o curso de doutrina. O curso começa no dia 14 de janeiro e vai até o dia 10 de fevereiro. O valor é de 500 reais.

No dia 5 terça feira teremos o treino da dança sagrada, e este mês será o Hino III, a partir das 20:30h

As pessoas que fizeram o Sazuke, a divulgação, gostaria que me informassem a quantidade.

Estamos com o projeto de construir um salão multiuso no terreno ao lado. E gostaria de solicitar a dedicação de cada um dos senhores para a concretização de uma de nossa determinação espiritual neste período dos 3 anos mil dias. após o almoço de confraternização, gostaria de entregar um envelope para que possam fazer esta dedicação por três anos, ou seja até o final de 2026.

A cerimônia do ano novo será realizada no dia primeiro, a partir das 10 horas.

E por último, entre os dias 28 de janeiro até o dia 9 de fevereiro, teremos a visita do condutor da igreja superior Inmutsu, juntamente com a sua esposa. Sendo assim, eles irão participar da cerimônia mensal do mês de fevereiro.


Regresso a Jiba do casal Nishida



Treino da dança sagrada

Fazendo o furo para o descanso das pernas

Fazendo o furo para o descanso das pernas

Fazendo o furo para o descanso das pernas