Como os senhores têm passado nesses últimos dias de muito calor?
Após a grande cerimônia de janeiro, houve um comunicado, informando que no corrente ano haverá, pela primeira vez, uma atividade conjunta das Associações Feminina, dos Moços e Infantojuvenil.
Em relação à Associação Infantojuvenil, o Shimbashira-sama, disse o seguinte: “Este ano comemoramos os 40 anos de existência do corpo de hinokishin das crianças de até 15 anos. Em virtude disso, acredito que será uma época em que a nossa postura diária, como membro do caminho, será testada. Portanto, devemos praticar o hinokishin, e, educar as crianças para que elas cresçam e sejam praticantes dos ensinamentos.”
Aos pais também foi dito: “Se pretendem transmitir ao filho a alegria desta fé, devem, antes de tudo, criar em si próprio o espírito de dedicação única a Deus, e ter o ensinamento como base, diariamente.” Simplificando, disse-nos para não esquecermos da necessidade de evoluir espiritualmente, e retribuir o sentimento de gratidão através do hinokishin.
Na Associação Feminina, a presidente mundial desta associação, estabeleceu como plano de ação “tornar verdadeiros yobokus, tendo no espírito a intenção original de Deus”
Acrescentou que, primeiramente, deve-se dedicar sinceramente no esforço em transformar a igreja em um local que realmente possa ser chamando de igreja, e o yoboku em um yoboku de verdade, e complementou: “devemos nos dedicar como os antepassados, realizando a divulgação sem se importarem consigo mesmo, e, com intuito de evoluir além de si próprio, as pessoas que estão ao nosso redor.”
Na Associação dos Moços, foi dito pelo diretor-presidente desta associação as seguintes palavras:
“Durante a Assembleia da Associação dos Moços do ano passado, o Shimbashira-sama, nos orientou sobre a importância de se ter em mente, diariamente, o espírito de dedicação única a Deus, dizendo: “Para cultivar o espírito de dedicação única a Deus, devemos, principalmente, compreender corretamente o ensinamento, e para isso, tomar iniciativa em criar meios para discussões e estudos sobre a vida de Oyassama e sobre a caminhada dos antecessores do caminho.” “....
SUPORTE AO CORAÇÃO
Onde está o “diabo”?
“Oniwa soto! Fukuwa Uchi!” - “Demônio e má sorte para fora! Sorte na casa!”.
Esse é o grito que se ouve no setsubun que quer dizer literalmente “separar uma estação da outra”, uma forma de se despedir do inverno e comemorar a entrada da primavera jogando grãos de soja em alguém da família que tenha o signo chinês correspondente ao ano vigente.
É um ritual para expulsar a má sorte e os demônios da casa e trazer bons fluídos para a casa.
Um dia uma criança me perguntou, “ onde está o demônio”? O “demônio” é o sentimento de não saber retribuir. Antigamente as pessoas falavam muito isso.
Ao acumular essa dívida, você estará sobrecarregado de ingratidão.
1. Ser ingrato com as pessoas
2. Ser ingrato com a sociedade
3. Não ter gratidão pelos pais.
4. Não ter gratidão à Oyassama
5. Não ter gratidão aos antepassados
Vamos tomar cuidado para não acumular muitas dívidas (de gratidão) e nos tornar pessoas que saibam retribuir, deixando a “sorte” entrar em nossa casa.
VIDA DE OYASSAMA
16. FILHO À CAUSA DA MÃE
Kiku, mãe de Issaburo Massui, ficou doente e, piorando gradativamente, chegou ao estado crítico. Issaburo esperou apreensivo o alvorecer e partiu da Vila de Izu-Shitijo. Regressou à Residência percorrendo a pé cinco quilômetros e meio. Apresentado, pediu a Oyassama: “Por favor, salve minha mãe da doença.” E recebeu a seguinte resposta:
“Issaburo, apesar do seu pedido, ela não se salvará.”
Como foi dito pela própria Oyassama, conformou-se e retirou-se da sua presença, voltando para casa. Porém, vendo a mãe sofrer com a moléstia, mudou de pensamento, e o desejo de que ela seja salva de qualquer maneira tomou conta de todo o seu ser.
Assim, regressou novamente à Residência e pediu outra vez: “Por favor, mesmo que seja impossível, salve-a.” Oyassama repetiu então:
“Issaburo, lamento muito, mas ela não se salvará.”
Ao ouvir isso, conformou-se naquele momento de que não havia outro jeito. Entretanto, chegando a casa e vendo a mãe sofrer, não pôde suportar. Andou novamente com passos pesados pelo caminho de quase cinco quilômetros e meio. Quando chegou à Residência, já era noite. Foi-lhe informado que Oyassama havia se recolhido para dormir, no entanto, solicitou mais uma vez: “Sei que é impossível, mas suplico-lhe, salve-a de qualquer modo.” Então, Oyassama disse:
“O espírito do filho que se conduz à causa da mãe já sem esperança, desejando salvá-la de qualquer modo; isto é a sinceridade. Sendo sinceridade, Deus aceitará.”
Recebendo estas gratas palavras, Kiku foi salva, ganhando a vida já perdida, e pôde viver até oitenta e oito anos de idade.